Não é um "cancelamento". Os canceladores não são o público dele.
Um grupo no qual
reina o silêncio quando vaza um vídeo de criancinhas sendo colocadas pela professora pra empinanar e balançar a bunda "dançando" funk, mas acha discriminação e vai pra cima de tu, se você disser que o Pablo Vitar é homem, e a Thammy mulher, é obviamente um grupo político.Esse grupo é político, ideológico, um ativismo de esquerda, promovem o esquerdisticamente correto.
Leo Lins, apesar de não se dizer direitista, não tem isso como consumidor do humor deles.
Ou acha que esses hipersensíveis que se ofendem com fatos inconvenientes e falam "todes", vão consumir o humor negro dele? Não.
E se os canceladores não são o público consumidor de um produto, não podem cancelá-lo.
O que ele vem sofrendo é mais grave. Medidas restritivas vindas do poder público, inclusive na sua possibilidade de se comunicar, violando a sua liberdade de expressão, direito de falar, básico de qualquer ser e qualquer democracia de verdade, quando suspenderam uma rede social dele.
A censura está de volta às nossas vidas, através daqueles mesmos que nós crescemos vendo berrar "censura nunca mais".
E mais assustador, é que nem precisa serem falas de cunho político. Humor. Estão censurando o humor.
"Não gosto dele e/ou do que ele fala. Então, sou a favor que ele seja impedido de falar".
Pensamento e modus operandis que vêm prevalecendo no sistema (Suprema Côrte, TSE, imprensa, universidades, elite artística...) na democracia de Taubaté.
Mas ainda tem idiota útil achando graça por não gostar dos alvos dos cerceamentos, por enquanto, o que atesta mau-caratismo, e por achar que por ser do mesmo time do autoritarismo, sempre estará com o pensamento alinhado, dentro do permitido, e por isso, não precisa se preocupar.
E isso explica o porquê do termo idiota útil.