Acredito que isso depende muito, cada pessoa tem um limite do que seria uma parceria,

alguns ultrapassam o limite saudável e outros oferecem muito pouco.

Pelo o quê eu vejo, a parceria de grande partes dos casais vai até onde existe funcionalidade no outro. A partir do momento em que o outro não está em condições de oferecer muita coisa, essa parceria se esvai. O quê acaba sendo de certa forma muito cômodo, pois é fácil permanecer enquanto a outra pessoa está ali te dando algo em troca.

O que também observo, e é algo estatístico, é que mulheres tem maiores tendências em permanecer mesmo em situações degradantes (parceiros presos) ou em situações de doenças graves de seus parceiros.

Falando de mim, eu não sou alguém parceira o tempo todo para todas as pessoas, mas eu acabo sendo alguém que permanece ao lado de quem eu me importo, e acredito que muitas vezes eu ultrapasse o meu limite e faça mais pelo outro do que ele mesmo se faz. De qualquer forma, não sei se existe um certo ou errado. Acho que é necessário muito emocional para ser fazer essas coisas, e algumas pessoas preferem se resguardar.