Parece meio óbvio a resposta de alguns, mas acho que não deviam julgar uma mulher ou homem por gosto musical.
Opiniões, por favor!

anônima
15/04/2018 21h45
não, eu acho que o funk tem todo um contexto, reduzi-lo a coisa de puta
é inapropriado.Esse gênero musical (que é bem diverso) é a representação da cultura de mtas pessoas das favelas.
Apesar do cenário precário onde vivem, com ausência total do Estado em educação, saneamento, estrutura, saúde, entre outras coisas, mtos favelados tem os mesmos interesses de habitantes de fora da favela, ou seja, querem 'viver bem'.
Tal viver bem da nossa sociedade, em geral, está associado ao luxo, riqueza com coisas superficiais, por exemplo, mta grana, carro importado, jóias, roupas de marca, eletrônicos, mulheres bonitas (sim, na sociedade, a mulher sempre foi um símbolo de poder p os homens). E tudo isso é transferido para as letras
A questão é que no funk tudo é mais exagerado: a '''riqueza''', através de coisas superficiais, a sexualização da mulher, vale lembrar que tal sexualização não é característica do Funk, a mulher sempre foi sexualizada, volte no tempo e veja como a mulher é vista.
Um exemplo bem legal são os vídeos da KondZilla -a maior produtora de conteúdo da temática e o maior canal do YT brasileiro- nos quais vemos mulheres seminuas rebolando, mta ostentação, mta diversão, e colou tanto as músicas que não estão mais restritas aos favelados.
XXAh, mas claro não há só essa linha do funk, há várias músicas que abordam as condições que os favelados estão submetidos.
Contudo, o funk que se populariza são os que falam sobre o que eu falei acima, tem boa divulgação. E sejamos sinceros quem quer ouvir crítica social, problemas da vida do favelado? As pessoas querem é dançar, se divertir, enquanto não estão trabalhando, sofrendo em sua própria existencia.