Poeta delirante, questionador, verborrágico
Não sei ao certo quem aqui eu sou
Seria cômico se não fosse
trágicoNão sei da onde eu vim ou para onde eu vou
Aqui eu sou quem eu gostaria de ser
O escritor que divaga sem medo de sofrer
Misterioso, difuso, atrás de sonhos a todo instante
Eis aqui o que eu definitivamente sou: o poeta delirante
Através da gramática, através da rima
Por meio dos versos, me materializo
Fabrico minha própria matéria-prima
Alguns causo desgosto; noutros, riso
Não preciso de muito espaço
Para fazer o que eu faço
E enquanto eu puder terminar o poema
Continuarei por aqui, sem problema