Eu amo a minha mãe, mas não temos uma relação muito boa, ela tem um jeito de falar áspero, tipo, quelé tipo de pessoa que fala com grosseria por qualquer besteira, as vezes tenho vontade de falar alguma coisa com ela, mas não o faço por medo de como ela vai me tratar. Chegar da rua brava ou cansada e me trata mal, fica de cara fechada, reclamando, dando indireta, joga na minha cara as coisa que já fez por mim, se eu quebro um copo é um inferno... é um tipo de situação que me traz angústia, sim e eu sei que devo meter o pé, estou buscando isso. Minha mãe sempre foi brigona com a gente (eu e minhas irmãs) ela batia pra valer, umas das surras que levei nunca me esqueci, eu devia ter uns 5 anos ela me bateu com um cipó de galho de árvore fiquei marcada e toda ardida, ela não tinha paciência e hoje exige que eu tenha, que eu seja perfeita.

anônimo
01/11/2023 12h58
Não.
Minha mãe sempre foi uma pessoa muito difícil, desde antes de eu nascer. Era agressiva
e passional. Era muito violenta quando eu era criança, mas isso eu superei.O motivo pelo qual eu não me dou bem com ela é porque ela nunca ouve. Ela carrega uma angústia e uma dor existencial que nunca passam, e quer muito falar sobre si mesma todo o tempo, mas nunca ouve nada que ninguém diz. Isso ocorre até mesmo com psicólogos, e ela desiste da terapia porque diz que o psicólogo violou seu espaço pessoal e fez julgamentos errôneos sobre ela. Por causa disso, ela nunca cresce como pessoa e nunca respeita as demandas dos outros. Ela invade a vida alheia para falar sobre si e vive eternamente sozinha. Se alguém falar ou mostrar um aspecto bom de sua própria vida, ela enfatiza o pior dentro daquilo, desmerecendo aquilo. Ela só não faz isso se a própria pessoa estiver humilhando a si própria, caso em que ela sente pena. Nessas situações ela se sente bem.
Quando eu lhe disse que ela teria o mesmo destino exilado que o meu avô (o pai dela fez esse mesmo percurso e se comportava igual), ela simplesmente ignorou. Meu avô vive sem contato com a família. Ele foi e ainda é egoísta e frio, e agora é carente e solitário, visitado apenas anualmente pelos filhos. Sinto que minha mãe esteja seguindo esse rumo. Eu já alertei, mas não fui ouvido.