Negócio chamado realidade. A turma que canta pra pneu, grita "imbrochável" e pede ajuda pra

ET não é muito chegada nisso. Só economista de ZAP, jovem pan e os véio banqueiros vendendo pânico pra lucrar e surfar em cima de gente maluca desesperada. Olha aí o tanto de notícia do governo fechando o ano acima do esperado, 3% ao invés de 1%. Recorde na Bolsa e de produção na Petrobrás, dólar 4,80. Todos são burros? Não, é pura propaganda. E pior que cola.

Agora, melhorar depois de um desastre não é motivo pra oba-oba, é o mínimo que se espera. Faria Lima, mercado, tarcísio, Paulo jegue, Banco Mundial, FMI, empresa de análise de risco, enfim, essa turma toda elogiando Haddad tá mais pra mau sinal que bom. Privatização de presídio, educação e saúde ainda dentro do novo teto. Lemann, sim, o mesmo do maior rombo fiscal da história, vulgo americanas, dando pitaco e ganhando poder dentro do MEC.

Esse fetiche por déficit zero vai mostrar as carinhas ano que vem. Os índices melhoraram em 2023, mas ao custo de quase 10% do aumento previsto nos gastos do governo. Quando fechar a torneira quero só ver (a mesma galera que aplaude teto de gasto vai reclamar dos bloqueios de verbas... pra respeitar o teto de gastos). Ano que vem vai bater recorde das parcerias público-privadas no país. Com BNDES servindo de garantidor. Governo entregando de novo a cesta de ovos pro setor privado. O que só ferra ainda mais as bases sindicais. Entendo as derrotas no congresso serem parte do jogo democrático. Mas soltar fogos por dólar caindo, comemorar recorde da Bolsa, isso é se contentar com muito pouco.

Como diria o finado Ciro Gomes "mudam tudo pra não mudar nada".