Sou de extrema-direita e concordo com a maioria das opiniões do MBL, acham possível namorar alguém diferente?

Sempre fui de extrema-direita desde os 18 anos de idade. Nunca votei no Lula. Sempre votei no PSDB por falta de opção e me arrependi algumas vezes (porque o PSDB sempre ajudou o PT). Meu pai não deixou eu virar político (meu avô tinha um primo que foi preso e torturado no AI-1 por liderar a maior greve geral contra a ditadura militar). Sempre me interessei por política. Por isso e por influência de alguns parentes, como um desembargador do TJMG na família, escolhi o curso de Direito. Nunca pensei em ser advogado. Eu queria ser diplomata. Era mais um interesse por assuntos jurídicos. Como fui vítima de bullying na escola, eu também queria aprender a processar os outros. Depois levei um susto com a eleição do Jair Bolsonaro e com a volta do Lula ao poder. Também fui leitor da Revista Catolicismo da TFP. Hoje sou um apoiador do MBL e do Partido Missão. Ainda não assinei a Revista Valete. Sou amigo do deputado federal Kim Kataguiri no WhatsApp. Enfim, sou de extrema-direita a muito tempo, mas nunca fui bolsonarista.

Já tive momentos de recaída. Já me interessei por entender o comunismo, as teorias (como o marxismo) e a história do comunismo, por exemplo, na guerra contra o nazismo e na luta conta a ditadura militar. Mesmo me interessando pelo assunto, não virei comunista, continuei sendo o mesmo católico ultraconservador de sempre.

A novidade pra mim é o movimento Woke. Eu odeio todos os movimentos sociais. É uma esquerda mais ligada ao PSOL, mas que o PT também faz parte. E é uma esquerda mais chata e perigosa.

Vocês acham possível namorar com uma mulher que não possui os mesmos valores? Eu sou muito conservador. Muito mesmo.
anônimo
anônimo
anônimo
anônimo
07/01/2024 15h37

Resposta:
Não. A posição política e a religião do casal devem ser as mesmas, ou um

dos dois deve ser especialmente permissivo, como alguém apolítico. Mesmo nesse último caso se torna exaustivo e tende ao término do relacionamento. A menos que ache alguém com a mesma posição filosófica, não se aproxime dessa pessoa pensando em um relacionamento, ou a probabilidade é muito sofrimento e recursos (tempo, dinheiro e energia) jogados fora.

Extra:
Pessoas com causas pelas quais lutam ou às quais aderem rigidamente geralmente não são bons parceiros, porque focam sua vida em outras áreas, deixando a relação em segundo plano. Isso é errado. Exceções existem, especialmente quando a causa obriga a investir na família, como correntes religiosas que reafirmam a prioridade da vida no matrimônio e na família. As pessoas sabem instintivamente disso, e evitam essas pessoas. Elas sentem que não serão prioritárias ou especiais, em comparação com a causa original, a menos que a compartilhem.