Sempre morei com a minha mãe até que comecei a crescer e ela me expulsou de casa, desde os meus 12 moro com meu pai e avo.
Meu primeiro namorado foi com 17 anos, ainda tinha contato com a minha mãe, foi a primeira vez que fui a uma ginecologista, mas minha família de parte de pai me encheu muito o saco achando que eu só estava indo pra poder transar sem ter filho.
Hoje depois de 7 anos, marquei uma consulta na ginecologista pois sinto que tem algo estranho cmg, mas não sei se conto pra minha família por medo de ser julgado (pq estou namorando agr).
As vezes me sinto culpada por precisar ir a esse tipo de consulta.
As vezes me sinto mal por não poder me preocupar cmg e sim só com eles
Meu primeiro namorado foi com 17 anos, ainda tinha contato com a minha mãe, foi a primeira vez que fui a uma ginecologista, mas minha família de parte de pai me encheu muito o saco achando que eu só estava indo pra poder transar sem ter filho.
Hoje depois de 7 anos, marquei uma consulta na ginecologista pois sinto que tem algo estranho cmg, mas não sei se conto pra minha família por medo de ser julgado (pq estou namorando agr).
As vezes me sinto culpada por precisar ir a esse tipo de consulta.
As vezes me sinto mal por não poder me preocupar cmg e sim só com eles

anônimo
17/01/2024 08h02
É uma consulta como qualquer outra. Não há nenhuma razão para considerá-la diferente de uma
consulta com um dermatologista. A vagina, o útero e os ovários são uma parte do corpo tanto quanto os olhos e as mãos. Não há vergonha associada.Sua família é só de homens, e a única mulher além de você é desequilibrada. Faz sentido que você tenha problemas com a identidade feminina, mas esses problemas são só da sua cabeça, e por não ter com quem compartilhar isso.
Primeiro, você não precisa contar a ninguém, e eu não contaria no seu lugar. Você é adulta, e sua saúde não precisa ser compartilhada com ninguém que você não queira e é prioritária. Se você adoecer, é pior para todos, não apenas para você.
Segundo, se você tiver condições financeiras, procure apoio psicológico. Mesmo que não tenha, busque universidades que oferecem esse tratamento gratuito às pessoas. Você precisa lidar com muitas questões, como a rejeição materna e a síndrome do cuidador que você citou.