Sua autoimagem é transmitida aos outros Se você se sentir uma pessoa pouco interessante e
atraente, dará essa imagem aos outros, e eles o tratarão de acordo com ela, reafirmando sua crença. Poderiam até discriminá- lo, e você afundaria cada vez mais em uma visão escura e triste de si mesmo. Como já disse, de certa maneira a beleza é uma atitude: se você tiver pena de si, os outros terão pena também; se sentir dó de si, os outros sentirão também; se você se vir como alguém desagradável, será rejeitado. Você cria o contexto interpessoal: seu espaço de crescimento ou seu nicho. A melhor maneira de quebrar o círculo negativo é se amar e acabar com esse esquema de imperfeição/vergonha que se arrasta há anos, mesmo que seja leve. Experimente fazer o papel de alguém que está satisfeito com seu corpo para ver como se sente. Treine essa conduta por um tempo, sinta- se irresistível e tente se comportar como tal, sem se transformar, claro, em alguém chato: “Aqui estou, isto é o que sou e, se não gostar, sinto muito”. O círculo começará a se quebrar. Não falo de vaidade, e sim da sobrevivência emocional que nasce de ser um pouco mais complacente com a própria aparência física. Olhe em volta e me diga quanta gente vê casada com top models. A maioria se mantém na média ou tende a ser feia, e essa é a vantagem: somos a maioria, e, portanto, haverá maior probabilidade de encontrar alguém parecido— ou seja, imperfeito.