Tesouro Nacional mostra que país gasta mais com Judiciário que soma do orçamento da polícia, bombeiros e sistema carcerário. Do dinheiro destinado ao Judiciário brasileiro, 84% vão direto para o pagamento de salários e aposentadorias.
A Justiça do Brasil é cara, a mais cara do mundo. A descoberta foi feita pelo Tesouro Nacional, que comparou os gastos públicos com o judiciário em 53 países.
O estudo do Tesouro Nacional avalia a evolução das principais despesas do setor público. Entre os achados da pesquisa, estão avaliações há muito tempo destacadas por especialistas: o Brasil gasta menos que o padrão internacional com saúde e mais que a média com gastos sociais, como Previdência.
Anualmente, o país gasta cerca de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) com o Judiciário. O valor equivale a cerca de R$ 160 bilhões, mais que o triplo do observado nos países emergente, onde a conta média é de 0,5% do PIB.
Na comparação com economias desenvolvidas, a discrepância é ainda maior: 0,3%.
Nessa conta, estão todos os tribunais estaduais, regionais, o Ministério Público, o Supremo Tribunal Federal, entre outras instâncias.
O gasto com a Justiça acima da média internacional faz crescer também o orçamento na chamada “ordem pública e segurança”. Com esse tema, o Brasil gasta o equivalente a 3% do PIB. A média dos 53 países do estudo é de 1,9%.
Dos recursos do orçamento da Justiça, a maioria esmagadora é destinada ao pagamento da folha de pessoal.
Salários, bônus e contribuições sociais consomem 82,2% de todos os recursos da Justiça — ou cerca de R$ 131,3 bilhões por ano. Em seguida, a previdência e assistência soma 1,8% das despesas ou R$ 2,9 bilhões anuais. Assim, o gasto com pessoal ativo e inativo é destino de 84% do orçamento do Judiciário.
Restando, assim, apenas 16% do dinheiro para os demais gastos, como os para bens, serviços, investimentos, entre outros.
O estado simplesmente torra dinheiro público.
FONTE: https://bit.ly/3UgA5H6
A Justiça do Brasil é cara, a mais cara do mundo. A descoberta foi feita pelo Tesouro Nacional, que comparou os gastos públicos com o judiciário em 53 países.
O estudo do Tesouro Nacional avalia a evolução das principais despesas do setor público. Entre os achados da pesquisa, estão avaliações há muito tempo destacadas por especialistas: o Brasil gasta menos que o padrão internacional com saúde e mais que a média com gastos sociais, como Previdência.
Anualmente, o país gasta cerca de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) com o Judiciário. O valor equivale a cerca de R$ 160 bilhões, mais que o triplo do observado nos países emergente, onde a conta média é de 0,5% do PIB.
Na comparação com economias desenvolvidas, a discrepância é ainda maior: 0,3%.
Nessa conta, estão todos os tribunais estaduais, regionais, o Ministério Público, o Supremo Tribunal Federal, entre outras instâncias.
O gasto com a Justiça acima da média internacional faz crescer também o orçamento na chamada “ordem pública e segurança”. Com esse tema, o Brasil gasta o equivalente a 3% do PIB. A média dos 53 países do estudo é de 1,9%.
Dos recursos do orçamento da Justiça, a maioria esmagadora é destinada ao pagamento da folha de pessoal.
Salários, bônus e contribuições sociais consomem 82,2% de todos os recursos da Justiça — ou cerca de R$ 131,3 bilhões por ano. Em seguida, a previdência e assistência soma 1,8% das despesas ou R$ 2,9 bilhões anuais. Assim, o gasto com pessoal ativo e inativo é destino de 84% do orçamento do Judiciário.
Restando, assim, apenas 16% do dinheiro para os demais gastos, como os para bens, serviços, investimentos, entre outros.
O estado simplesmente torra dinheiro público.
FONTE: https://bit.ly/3UgA5H6
ABIN e as espionagens. Deputados disputando emenda impositiva. Senadores preocupados com lobby...mas a preocupação
passa longe da raiz do problema.Legisladores em sua maioria de um espectro político, que deveriam mitigar distorções e abusos do judiciário, só o fazem em beneficio próprio.
"Comparação problemática
O principal problema do levantamento é que não fica claro se a comparação entre os países é justa: o Tesouro Nacional, afinal de contas, não informa se o pagamento dos salários está incluído no cálculo do custo da Justiça de outras nações.
Na França, por exemplo, a folha de pagamento de juízes e servidores fica alocada sob a rubrica dos gastos do Poder Executivo, e não especificamente do Judiciário.
Sem levar isso em consideração, o cálculo da proporção do PIB alocada em gastos em um determinado setor perde o sentido, já que grandezas incompatíveis estão sendo igualadas..."
>> https://www.conjur.com.br/2024-jan-25/dado-sobre-alto-custo-do-judiciario-nao-leva-em-conta-volume-de-acoes-e-diferencas-estruturais/