Ele só se torna um incel, mgtow, red pill ou qualquer outra porcaria dessa se

ele QUISER. É uma opção pra quem quer encarar as coisas de forma distorcida e prefere viver no vitimismo.
Eu prefiro ter uma abordagem mais realista da coisa. De fato, vivemos em um mundo que valoriza demais a aparência, o status, em vez do aspecto interior, mas... isso não quer dizer que não devemos nos melhorar. Não significa que devemos nos rebelar contra a sociedade e encarnar a síndrome de Gabriela: "eu nasci assim... vou ser sempre assim", e ignorar que de fato vive melhor quem se adapta ao meio. É a lei da natureza. Por outro lado, fazer um esforço pra "caber" na sociedade não significa deixar de ser totalmente quem você é, e muito menos achar que isso será a garantia de que todo mundo vai te amar. Não dá pra agradar a todo mundo. Viva com esse dilema: não é pra ser 8 nem 80.
Uma pessoa que cai nessas pilantragens aí de red pill, incel ou sei lá mais o quê, tem pouca ou nenhuma noção do mundo real. É a prova que internet demais tem estragado as pessoas, pois toda a visão de mundo que muitos têm é através de uma tela, o que é apenas um RECORTE do mundo real. Isso tem criado pessoas cada vez mais antissociais e vitimistas. Tudo um bando de homem se comportando como um garotinho de 5 anos que faz birra ao ser contrariado porque ainda pensa que é o alecrim dourado da mamãe. Quem tá por trás disso, só lucra e ajuda a manter um das estruturas mais antigas que existe, o machismo. Afinal, a culpa é sempre da mulher! (ironia).
Já quem cai nesse discurso, eu diria que é melhor se libertar disso enquanto é tempo. Faça terapia pra curar seus traumas e tratar sua autoestima. Se tá ruim agora que é jovem, imagina chegar aos 50 choramingando que mulher nenhuma presta porque não dá bola pra ele. Que feio, não?!