02/04/2024 19h14

...aí depende.... Vamos analisar caso a caso...

Caso 1: A ignorância como vazio mental - burrice

mesmo.

O cognoscente nunca sequer ouviu falar de um determinado assunto e, portanto, não tem qualquer atitude em relação à gama relevante de conteúdo.

Caso 2: Ignorância como ignorância consciente - não preciso saber disso, não sou obrigado aprender isso.

O cognoscente tem consciência de que existe um determinado assunto, e que se preocupa com tais e tais questões; mas ela não tem opiniões sobre esse assunto.

Caso 3: A ignorância como mera crença - a pessoa ignora muitas coisas porque vai contra suas crenças religiosas, políticas e contra seus valores morais.

O cognoscente tem algumas visões relevantes para um determinado assunto, mas essas visões ficam aquém de serem conhecimento. Eles podem ser falsos ou deficientes, na medida em que não estão firmemente enraizados em sua mente (ela não saberia como explicá-los, como eles ficam juntos, etc.). A cognoscente tem consciência de que suas atitudes são "meras crenças".

Caso 4: A ignorância como conhecimento presumido - a pessoa acha sabe tudo, mas não sabe é de nada.

O cognoscente tem algumas visões relevantes para um determinado assunto, mas essas visões ficam aquém de serem conhecimento. No entanto, ela endossa totalmente esses pontos de vista e os apresenta como alegações de conhecimento.