22/05/2018 20h25

Só em caso de estupro (não foi escolha dela o ato sexual, já terá que

conviver com o trauma do estupro, ter que gestar o filho de um estuprador é um absurdo), risco de vida para mãe (ela pode ter outros filhos que dependem dela), e se a criança não puder viver fora do útero sem estar ligada à aparelhos, em estado vegetativo (sofrimento da criança).

Uma mulher que faz aborto é igual um homem que abandona uma mulher grávida para se virar com o filho sozinha, ela se absteve da responsabilidade, foi egoísta, teve uma atitude cruel, não tem como condenar uma ação sem condenar a outra. A mulher que fez um aborto pode se arrepender, pode mudar - o objetivo não é demonizar a mulher que abortou e se arrependeu - mas, não consigo defender o ato do aborto em si, se a relação foi consentida. Igual não tem como defender um homem que escolheu abandonar o próprio filho.