Isso é bem mais complexo do que parece, não é assim tão simples. Claro

q um menor de idade com pleno funcionamento de suas faculdades mentais tem sim consciência de que atos delituosos geraram consequências mas ele pode não ter o discernimento ou freio éticomoral necessário que o impeça de cometê-los.
Algumas pesquisas neurológicas confirmam que o cérebro humano pode atingir o ápice do desenvolvimento acima dos 20 anos. E ainda há outros fatores que influênciam
como a socioeconômica, familiar, moral etc. São influências diretas na tomada de decisões. Se as influências regem a vida dos adultos, imagina a dos jovens.
Tanto para a questão sexual como pra crimes hediondos, são duas situações em que os critérios devem ser diferenciados. Para a questão sexual o jovem está tendo a influência hormonal tem a social/grupo- autoconhecimento, pertencimento e ele deve ser orientado e acompanhado por sua família.
Quando o menor parte para delitos ou crimes hediondos faz-se valer a legislação do país. A nossa é falha, mas poderia ser muito mais se aqui existisse pena de morte numa justiça deficitária. Para crimes hediondos praticados por menores ao recolhimento uma suposta ressocialização e posteriormente a isso a garantia de que sua ficha criminal será limpa: algo que deveria ser revisto e isso depende dos legisladores, pois eu acho que o menor deveria sim cumprir a mesma pena que um adulto em caso de crimes hediondos no entanto numa modalidade em que permita de fato a sua ressocialização e conforme a sua faixa etária. Bom, como mencionei, não é assim algo tão simples.