Acredito que muito se resume à forma como alguém enfrenta a vida e gerencia suas
emoções. Nunca fui uma pessoa que se iludiu com o amor dos filmes, daquele tipo eterno e inabalável. Desde sempre, compreendi que as coisas começam e terminam, especialmente na juventude. Nunca me vi como dono de alguém e sempre soube que, eventualmente, poderia ser deixado de lado ou substituído. Algumas pessoas sofrem mais com o estigma de serem traídas do que com a traição em si. Claro, senti a dor do rompimento, o adeus aos planos que tínhamos, a falta do carinho dela, mas consegui me reerguer, e está tudo bem agora.