Os contratos com gravadoras são documentos complexos que abrangem diversos aspectos cruciais da relação entre

o artista e a gravadora. Primeiramente, a duração e os termos do contrato especificam por quanto tempo o artista estará vinculado à gravadora, frequentemente definindo um número de álbuns a serem produzidos ou anos de parceria. As expectativas de sucesso comercial do artista são discutidas, embora não sejam garantidas, e um período para o alcance desse sucesso pode ser estipulado.

Em termos financeiros, os contratos geralmente incluem adiantamentos recuperáveis contra futuros royalties, oferecendo aos artistas um apoio financeiro inicial. Os royalties, pagos com base nas vendas de música e outros rendimentos relacionados, são um componente importante do acordo. Além disso, a produção musical é um ponto central, com o contrato muitas vezes exigindo que o artista entregue uma certa quantidade de música dentro de um prazo definido, sujeita à aprovação da gravadora.

Por fim, os contratos abordam questões de direitos autorais, com os artistas muitas vezes cedendo os direitos de suas músicas para a gravadora, que os explora comercialmente. A gravadora também pode oferecer suporte em marketing, distribuição e turnês, embora o nível de investimento possa variar. Contudo, em casos de baixo desempenho comercial, as gravadoras podem optar por não investir mais no artista ou até mesmo rescindir o contrato, evidenciando a importância da performance e do sucesso no cenário musical.