Com o surgimento da inteligência artificial, o desemprego em alta, nova revolução industrial e tal...

anônimo

anônimo
28/05/2024 22h45
Acho que é uma pergunta preguiçosa.
Antes da primeira revolução industrial, a Inglaterra tinha cerca de
8 milhões de habitantes, sendo que dois terços eram indigentes, moradores de rua. Não havia renda universal, nem trabalho, nem nada. Vestiam trapos. O algodão era produzido na margem leste do Nilo, no Sudão oriental, e transportado para a Inglaterra, onde roupas eram confeccionadas à mão por servos, para uso, claro, pela nobreza.Por que seria necessária uma renda universal agora, quando até um catador de lixo tem celular e acesso a tratamentos de saúde que nem um rei ou sultão do passado sonhava em ter? É bem evidente o quanto o desenvolvimento tecnológico melhorou a condição de vida de pessoas pobres, ainda que a tecnologia não tenha extinguido ou diminuído a desigualdade social (essa nunca foi a intenção).
O que vimos até aqui foram apenas LLMs, IAs generativas. Responda-me: você confia cegamente no que o ChatGPT produz no seu modelo público mais avançado, o GPT-4, para tomar decisões sobre a sua vida e o seu trabalho? Nunca viu ele alucinando? Pois isso é o que eu mais vejo!! Talvez, para quem é leigo em uma área, ele pareça entender muito, mas para qualquer pessoa que domina um assunto em profundidade, sabe que ele inventa, mente, enfim, alucina completamente. Como esperar que isso vá nos substituir, se tudo o que ele produz no fim das contas exige revisão de uma pessoa que entende do assunto? Por que uma perspectiva tão fatalista com uma inovação como a inteligência artificial? Existe plausibilidade na crença de que ela substituirá toda mão de obra trabalhadora? Se sim, em quanto tempo? Robótica é caro. Automatizar e generalizar processos também é muito caro. Acha mesmo que em 20 anos não vai ter gente trabalhando? A gente não tem nem carro autônomo aqui.