Eu não costumo me basear em preconceito para agir, mas costumo ter a impressão de que pessoas de cabelo pintado ou diferente, tatuagem, piercing, pulseiras com as cores do olodum, jornalistas, artistas e estudantes de letras, história, ciências políticas, sociologia e alguns de filosofia, a depender da aparência, bem como profissionais dessas áreas, são esquerdistas, socialistas ou comunistas ou acham que o comunismo é bom ou acham que o socialismo é exagerado e poderia ter sido feito de maneira mais moderada. Ajo como se não fossem socialistas, com esperança, até que alguns se revelem.
Tenho a tendência de achar que as pessoas, sobretudo jovens e estudantes de universidade, são pessoas que tomam como parâmetro o politicamente correto para agir.
Tenho a tendência também de desconfiar que as mulheres em geral sejam feministas ou, caso não se declarem como feministas, que são simpatizantes do feminismo, apenas o acham exagerado, inclusive em meio libertário. Até que ela se diga antifeminista, permaneço com essa desconfiança e suponho que ela realmente acredite nesse movimento, assim como maioria das pessoas não gostam de Lula, o acham exagerado, mas adoram programas assistencialistas.
Pressuponho também que as pessoas tenham religião, sobretudo cristã, no Brasil, antes de a conhecer.