Estou estupefato e ao mesmo tempo tranquilo, em relação ao que li acerca das decepções e consequentes dores. Estupefato, por que não sabia que isso é tão comum. Pensava que apenas eu mais meia dúzia de outras pessoas, foram vítimas de desamor. Tranquilo, por que não estou alheio ao mundo e sei que isso acontece mesmo. [Sem paradoxos] E como ficou claro, em maior escala que eu imaginava. Percebo também, que as pessoas se recolhem, amedrontadas, chorosas, como um cão que lambe suas feridas silenciosamente, mas que em seu interior, ecoa um grito lancinante. Já sofri muito também. Muito mesmo. Hoje, não digo que meu coração é como rocha, ou que está nas trevas. Prefiro dizer que tenho um campo de força, que pode ser rompido se eu o desativar, ou se "ela" ousar rompê-lo. Ressalto que esse campo de força, é indolor a quem tenta rompê-lo, mas não é facilmente superável, embora não seja intransponível. Aprendi também, a ser comedido, a abrir espaço aos poucos. Mas tenho também total consciência de que posso me deparar com uma que tenha os mesmos traumas que eu. E nesse caso, tenho de querendo ou não, me tornar superior a isso, para juntos vencermos o nefasto medo. Para alguns, mera utopia, mas eu nunca deixarei de acreditar no amor. E acerca de tua enquete,
@Xxxxx, opção 1 sem pressa, com cautela, mas com ternura.