Eu considero que perdi a minha virgindade apenas aos 16 anos, com uma namorada da mesma idade.
Mas desde os meus 11, 12 anos, me lembro bem que a empregada doméstica de casa, que tinha 25 anos, e morava num dos quartos de casa, vinda de uma cidadezinha do norte de Minas Gerais, quando os meus pais não estavam em casa, começou a me abusar: me tocava, apalpava meu pênis, me chupava o pênis, sorrindo. Ela tirava a minha roupa e me deixava nu. Às vezes ela tirava a roupa dela e me tocava punheta e fazia eu ejacular sobre a buceta ou a calcinha dela. Uma vez ela sentou sobre mim e me fez penetrar a buceta.
Eu era muito bobão, naquela idade. Não havia internet, nem celular, nada disso. Eu não sabia bem o que eu estava fazendo, mas sabia que minha mãe e meu pai iriam brigar comigo e com ela se eu contasse para eles o que eu estava fazendo. Um dia eu disse para ela que eu não queria mais fazer aquilo, que eu ia contar para os meus pais, e que aquilo era errado. Ela me pediu por favor para não contar para ninguém, que ela não ia mais fazer nada comigo. Por isto nunca contei para ninguém. Só para meu irmão e alguns amigos, quando mais velho.
Mas hoje eu sei que fui abusado por ela. Ela me roubou as minhas primeiras percepções sobre o que é sexo, antes mesmo de eu ter noção do que era isto.
...
Hoje sou um homem bem resolvido na vida. Um bom homem. Mas fica a minha história pessoal. Pedofilia é um assunto muito, MUITO sério. Sei que acontece muito mais com meninas pré-adolescentes do que com meninos. Uma ex-namorada já me contou o que o padrasto dela fazia com ela nesta mesma idade que a minha: essas coisas de sentar no colo, passar a mão na perna, passar a mão nas partes íntimas, etc. A criança ou pré-adolescente não sabe bem o que está acontecendo. Sabe apenas que está acontecendo alguma coisa errada.