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504  09/06/2018 23h26

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eles perguntam
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elas respondem
09/06/2018 14h06
Não tenho dúvidas que sim, com o avanço da tecnologia a facilidade em conhecer pessoas levou as pessoas a não valorizaram os laços criados. Com a mesma facilidade que se cria, se perde, tudo se tornou descartável. Quando se deparam com qualquer problema, desentendimento, acabou, próximo. "Para que tentar entender se posso conhecer alguém que me entenda?" Mas não funciona bem assim, nao somos como maquinas e relacionamentos seja qual for não é uma ciência exata.
09/06/2018 13h43
Isso me exigiria um estudo e pensamentos profundos e perplexos deste mundo contemporâneo, de suas histórias e antecedentes, a qual eu tenho preguiça, então, eu não sei.
anônima
anônima
09/06/2018 13h52
Creio que sim. O relacionamentos nao tem mais o peso de antes, sao frágeis, não há empenho de ambas as partes, afinal somos todos "desapegados".

Decorrente de tal fluidez, que vai muito além dos relacionamentos, estamos acostumados a nao nos esforcarmos de fato pra nada, surge um sentimento de derrota, fracasso.

Falndo a nivel pessoal, tenho muito medo em relação ao futuro, é provavel que daqui a alguns anos, ja nao esteja mais no relacionamento que estou hoje, nem trabalhando com oq trabalho hoje e isso me consume significativas horas de sono..

Somos depressivos por insegurança em relação ao futuro, mas n queremos nos esforcar muito para manter coisas que temos hoje, pq sabemos que o futuro é incerto. Sei que parece loucura, mas é como eu me sinto o tempo todo.. É foda, mas tamo ai ne kk
09/06/2018 14h01
Porque geralmente a geração desapego, aquela mesma geração do "foda-se" se machucou de tal forma que preferiu se fechar por completo para não se machucar mais.
Ao invés de buscar a cura das suas feridas internas e entender que tudo bem ter se machucado, que não estamos livres disso acontecer e que não é porque alguém nos feriu que não teremos mais a chance de encontrar a felicidade e o amor em nós mesmos. No momento em que conseguimos ficar bem consigo mesmo (e isso nao quer dizer, mandar todo mundo se foder e viver no seu próprio mundinho de ego) no momento que realmente estivermos bem poderemos nos entregar novamente sem deixar que o medo de se machucar seja maior do que a vontade de ser feliz.

Geração desapego tem que aprender também que amor próprio tem haver com se cuidar, se respeitar, se livrar de relações tóxicas mas nada a ver com vingança afetiva, com ser cuzão com todo mundo!
09/06/2018 14h26
Pelo imediatismo das coisas. Parece que tudo é descartável. Se alguém não te dá bola, passo pro próximo (a), se não resolvo esse problema aqui, deixa pra lá. Falta relação e convivência, tolerância (em tudo em si). Ninguém tem mais paciência pra viver num relacionamento sério. Sim, haverão problemas e não serão poucos, mas no primeiro deles é mais fácil terminar e ir pros aplicativos de "cardápios virtuais" (incluindo o tinder). Isso torna-se um círculo vicioso preenchido de vazios. Fora isso existem n coisas, falta de objetividade, de coragem pra lutar pelos seus sonhos, muito conformismo. Que geração é essa que não luta por seus país!? Fico bestificada vendo tanta corrupção e o povo somente olha contemplando. Poucos realmente vão à luta, independentemente de qual seja.
anônima
anônima
09/06/2018 23h26
Essa é uma questão muito generalizadora, pois não há como saber se são os mais desapegados que são depressivos, ou se são os mais apegados dentro de um contexto desapegados que são os depressivos. Não é porque muitos são desapegados que signifique que todos seja desapegados. Conheço pessoas que começaram a namorar muito cedo e até hoje estão com seu primeiro namorado ou namorada. Cada caso é um caso. Antigamente, se incentivava mais o casamento, que funcionava mais como um contrato ou uma sociedade do que hoje. A mulher se casava para tirar o fardo das costas dos pais, enquanto o homem se casava para aparentar mais responsabilidade. Constituir família era uma obrigação e muitas vezes não havia afeto algum envolvido. Raros eram os que se preocupavam com questões filosóficas. Acredito que hoje valorizamos demais os relacionamentos (não digo que não devamos valorizar), colocamos em um pedestal que queremos algo perfeito, atendendo a todas as nossas expectativas, o que não acontece porque as pessoas tem defeitos. Antes se aceitava mais os defeitos de alguém do que hoje. E alguns não aceitam nem seus próprios defeitos, querendo por vezes ser alguém que não é ou fingindo ser quem não é. Há muito mais exigência e muito menos aceitação, o que é dicotômico, pois ao mesmo tempo que se defende o direito de ser quem é, há uma necessidade de se moldar as vontades das pessoas para parecer mais "social".
eles respondem
anônimo
anônimo
09/06/2018 13h45
Não só isso, mas o excesso de informação as quais não passam por um filtro adequado, muitas vezes expondo os a ideologias baseadas em princípios falsos.
Mas com certeza isso afeta, pois não confiam em ninguém, quem vive assim fica paranoico.
09/06/2018 13h54
Pq as pessoas se desapegam das coisas erradas, depois não conseguem recuperar o q abandonaram.
09/06/2018 14h22
Bom tópico.
Percebo que as pessoas estão cada vez menos objetivas, buscam cada vez menos solidez na vida. É como se estivessem atrasando a vida adulta. Tudo parece ser momento ou fase, não há planos, como disseram acima, o futuro parece incerto.
Eu enxergo esse desapego todo como um nevoeiro denso, escuro pousado sobre as relações. Sabe, esses novos "estados civis", essas relações sem compromisso, a normalização de tudo isso é algo tão sem forma e sem definição que fica difícil de contra-atacar.
Não afirmo a correlação entre a cultura do desapego e problemas psicológicos, mas obviamente existe uma entre depressão e falta de objetivo e outra entre desapego e a mesma falta de objetivo.
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