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elas respondem
anônima
14/06/2018 16h48
se forem seus filhos monitore o que eles assistem e não dé celular pra eles
Em tempos de internet, não saberia dizer sobre o coletivo, porque até minha infância não se tinha tanta informação. Era mais no boca-a-boca, colégio, revistas, filmes nas locadoras. Crianças são curiosas, né? Eu era. Mas acho que o que mais me sexualizou precocemente foi o abuso aos 4 anos. Desde então, eu sempre tive a mesmíssima perspectiva sobre sexo. Nada mudou. E o foda é que eu ia aliciando todas as outras crianças ao meu redor.
Então, individualmente, eu diria que um evitar que sejam tocadas e se descubram é a melhor resposta.
Então, individualmente, eu diria que um evitar que sejam tocadas e se descubram é a melhor resposta.
Educação sexual para a prevenção de abusos sexuais e conscientização sobre o próprio corpo. Os pais devem manter o diálogo aberto com os filhos, sem tabu. Também devem monitorar o que os filhos assistem e acessam na internet.
eles respondem
anônimo
14/06/2018 17h01
Uma boa escola, ou o próprio homeschooling. Cortar a internet e não ter televisão, ou melhor, antena de televisão em casa, a televisão pode servir pra colocar algum filme selecionado.
Por exemplo, até a quarta série eu estudei numa escola cristã, onde qualquer um que falasse "merda", isso mesmo, a palavra, era brutalmente repreendido pelos próprios alunos "ohhhh, ele falou 'merda'", "olha, Tia, ele tá falando palavrão". E olha que era uma escola particular que custava apenas 100 conto.
Enfim, no próximo ano fui para uma escola que, em tese, seria a melhor da cidade, e foi lá que eu aprendi muito sobre humanos, quero dizer, saí da escola dos cordeirinhos e fui jogado ao leões que falavam muito mais do que a palavra "merda". Enfim, me contaminei, descobri o que era punheta aos 11 anos, comecei a falar palavrão também e sofrer bullying até enturmar com os "legalzões". Mas, até então, na escola anterior, eu já tinha recebido uma ótima educação que reflete na minha moral até hoje.
Acho tendo pai e mãe presente, dando amor e monitorando, mesmo com toda essa modernidade, dá sim para criar um moleque sem estraga-lo.
Por exemplo, até a quarta série eu estudei numa escola cristã, onde qualquer um que falasse "merda", isso mesmo, a palavra, era brutalmente repreendido pelos próprios alunos "ohhhh, ele falou 'merda'", "olha, Tia, ele tá falando palavrão". E olha que era uma escola particular que custava apenas 100 conto.
Enfim, no próximo ano fui para uma escola que, em tese, seria a melhor da cidade, e foi lá que eu aprendi muito sobre humanos, quero dizer, saí da escola dos cordeirinhos e fui jogado ao leões que falavam muito mais do que a palavra "merda". Enfim, me contaminei, descobri o que era punheta aos 11 anos, comecei a falar palavrão também e sofrer bullying até enturmar com os "legalzões". Mas, até então, na escola anterior, eu já tinha recebido uma ótima educação que reflete na minha moral até hoje.
Acho tendo pai e mãe presente, dando amor e monitorando, mesmo com toda essa modernidade, dá sim para criar um moleque sem estraga-lo.
Parece o Leandro Karnal falando, que horror que eu tenho desses papos. Ainn numa sociedade digital mimimi. Até o século XIX nem existia infância.
