anônima
1.29K
18/05/2019 09h57
entre na sua conta para poder responder.
eles respondem
anônimo
10/07/2018 22h18
Eu gosto, inclusive, já fiz algo parecido com um poema. Como também gosto de coisas do sobrenatural, escrevi isso:
Lobisomens podem amar?
Sozinha, estava eu, andando pela floresta em uma noite fria e chuvosa.
De repente, me deparei com um lobisomem.
Tentei correr, mas ele me abraçou.
Não entendia o porquê daquele abraço.
Olhei nos olhos dele: Eles brilhavam em vermelho, era vermelho como sangue.
Seus braços fortes me envolviam toda.
Seu corpo era quente e tocava no meu corpo.
Eu não sentia mais frio, só o calor quente e prazeroso do seu corpo.
Ele usava roupas rasgadas, por causa do seu grande tamanho, e estava sujo de sangue.
Mas aquele abraço fez eu não sentir medo, mas sim confortável.
Seus pelos eram sedosos e seu corpo era forte.
Amanheceu, e ele virou um homem.
Fiquei chocada, pois aquele era o meu amado, à quem eu estava procurando na noite de lua cheia.
Meu amado me beijou, seu rosto era triste, pois matou pessoas inocentes.
Eu o confortei e voltamos para casa.
Lobisomens podem amar?
Sozinha, estava eu, andando pela floresta em uma noite fria e chuvosa.
De repente, me deparei com um lobisomem.
Tentei correr, mas ele me abraçou.
Não entendia o porquê daquele abraço.
Olhei nos olhos dele: Eles brilhavam em vermelho, era vermelho como sangue.
Seus braços fortes me envolviam toda.
Seu corpo era quente e tocava no meu corpo.
Eu não sentia mais frio, só o calor quente e prazeroso do seu corpo.
Ele usava roupas rasgadas, por causa do seu grande tamanho, e estava sujo de sangue.
Mas aquele abraço fez eu não sentir medo, mas sim confortável.
Seus pelos eram sedosos e seu corpo era forte.
Amanheceu, e ele virou um homem.
Fiquei chocada, pois aquele era o meu amado, à quem eu estava procurando na noite de lua cheia.
Meu amado me beijou, seu rosto era triste, pois matou pessoas inocentes.
Eu o confortei e voltamos para casa.
“Acho que as mulheres são bobas de fingir que são iguais aos homens... elas são e sempre foram muito superiores. Tudo o que você der à uma mulher, ela vai tornar maior. Se você der o seu semêm, ela vai te dar um bebê; se você lhe der uma casa, ela vai lher dar um lar; se você lhe der mantimentos, ela lhe dará uma refeição, se você lhe der um sorriso, ela lhe dará o coração. A mulher tem a capacidade de multiplicar e ampliar tudo que você der á ela. Então se você fizer alguma besteira com ela, esteja preparado para receber de volta o seu troco multiplicado!” (William Golding)
anônimo
27/09/2018 15h22
Eu gosto. Na média ninguém gosta ou, talvez, tem vergonha de dizer que gosta. Eu tenho um site meu, onde escrevo CARTAS PRÁ NINGUÉM... e por lá eu passo vergonha sem ninguém criticar, zoar ou encher meu saco.
Eu me amarro. Ficam aqui dois do Fernando Pessoa:
O AMOR QUE EU TENHO NÃO ME DEIXA ESTAR
O amor que eu tenho não me deixa estar
Pronto, quieto, firme num lugar
Há sempre um pensamento que me enleva
E um desejo comigo que me leva
Longe de mim, a quem eu amo e quero.
Inda de noite, quando durmo, espero
A manhã em que torne a vê-la e amá-la.
AGORA QUE SINTO AMOR…
Agora que sinto amor
Tenho interesse no que cheira.
Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro.
Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova.
Sei bem que elas cheiravam, como sei que existia.
São coisas que se sabem por fora.
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça.
Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira.
Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.
.
O AMOR QUE EU TENHO NÃO ME DEIXA ESTAR
O amor que eu tenho não me deixa estar
Pronto, quieto, firme num lugar
Há sempre um pensamento que me enleva
E um desejo comigo que me leva
Longe de mim, a quem eu amo e quero.
Inda de noite, quando durmo, espero
A manhã em que torne a vê-la e amá-la.
AGORA QUE SINTO AMOR…
Agora que sinto amor
Tenho interesse no que cheira.
Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro.
Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova.
Sei bem que elas cheiravam, como sei que existia.
São coisas que se sabem por fora.
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça.
Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira.
Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.
.
Escrito por mulher é legal sim. Escrito por homem. Bléh.kkkk
Escrevo músicas serve ?
Mente Turva
Se, quando eu queria falar, ninguém queria me ouvir
Pra mim tanto faz, a diferança entre chorar e sorrir
Chorar me lembra as vezes que fui magoado
E sorrir nada mais é que um choro disfarçado
Alguns sentimentos
Agonia, medo e solidao
Mesmo estando rodeado
Me sinto em meio a escuridão
Mente só fica mais turva
Ela se tornou um calabouço
Com os pensamentos em conflito
Nem, eu mesmo me ouço
Eu msm.
Mente Turva
Se, quando eu queria falar, ninguém queria me ouvir
Pra mim tanto faz, a diferança entre chorar e sorrir
Chorar me lembra as vezes que fui magoado
E sorrir nada mais é que um choro disfarçado
Alguns sentimentos
Agonia, medo e solidao
Mesmo estando rodeado
Me sinto em meio a escuridão
Mente só fica mais turva
Ela se tornou um calabouço
Com os pensamentos em conflito
Nem, eu mesmo me ouço
Eu msm.
anônimo
18/05/2019 06h49
Eu gosto, acho legal.
Este que você publicou, é muito bonito.
Este que você publicou, é muito bonito.
anônimo
18/05/2019 08h11
Gosto muito da canção do Exílio, de Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar – sozinho – à noite –
Mais prazer encontro eu lá
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá
Em cismar – sozinho – à noite –
Mais prazer encontro eu lá
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá
Sem que eu desfrute os primores
Que não encontro por cá
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar – sozinho – à noite –
Mais prazer encontro eu lá
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá
Em cismar – sozinho – à noite –
Mais prazer encontro eu lá
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá
Sem que eu desfrute os primores
Que não encontro por cá
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
anônimo
18/05/2019 09h54
Minha paixão, gosto tanto de ler quanto fazer, já fiz até uns versinhos para algumas pessoas daqui do site.
Só pra tu saber...
Não sou cavalheiro sou ladrão derradeiro que rouba-te sorrisos e beijos desapercebidos disfarçados em meio a noite enluarada como fazes comigo dentre a madrugada, sou ladino convicto assim por dizer, escrito em teus sonhos e devaneios secretos todos tão certos quanto indiscretos, sou como o vento que nunca se prende sou o ar que tu depende e tu és minha maior fraqueza de venusta e astuta beleza conservada em um arrepio impossível de prever pois nunca sei quando tu vais de novo me querer.
Não sou cavalheiro sou ladrão derradeiro que rouba-te sorrisos e beijos desapercebidos disfarçados em meio a noite enluarada como fazes comigo dentre a madrugada, sou ladino convicto assim por dizer, escrito em teus sonhos e devaneios secretos todos tão certos quanto indiscretos, sou como o vento que nunca se prende sou o ar que tu depende e tu és minha maior fraqueza de venusta e astuta beleza conservada em um arrepio impossível de prever pois nunca sei quando tu vais de novo me querer.
Eterna Mágoa
O homem por sobre quem caiu a praga
Da tristeza do Mundo, o homem que é triste
Para todos os séculos existe
E nunca mais o seu pesar se apaga!
Não crê em nada, pois, nada há que traga
Consolo à Mágoa, a que só ele assiste.
Quer resistir, e quanto mais resiste
Mais se lhe aumenta e se lhe afunda a chaga.
Sabe que sofre, mas o que não sabe
É que essa mágoa infinda assim, não cabe
Na sua vida, é que essa mágoa infinda
Transpõe a vida do seu corpo inerme;
E quando esse homem se transforma em verme
É essa mágoa que o acompanha ainda!
- Augusto dos Anjos
A MINHA MÃE
PORQUE os anjos (bem sei) na celestial altura,
quando falam de amor entre si, meigamente,
não podem encontrar uma expressão mais pura
que a de mãe, nem mais linda, ungida e comovente,
eu, de há muito, te dou êsse nome perfeito,
pois tu és, para mim, mais do que mãe, por certo,
desde que a morte veio instalar-te em meu peito,
ao tornar, de Virgínia, o espírito liberto.
A minha própria mãe, morta no albor da vida,
foi minha mãe, tão-só; mas tu és mãe daquela
que tanto amei; por isso, és muito mais querida,
infinitamente és mais querida do que ela,
assim como minha alma achava mais preciosa
que a própria salvação – minha adorada espôsa.
- Edgar A. Poe (Tradução: Oscar Mendes e Milton Amado)
O homem por sobre quem caiu a praga
Da tristeza do Mundo, o homem que é triste
Para todos os séculos existe
E nunca mais o seu pesar se apaga!
Não crê em nada, pois, nada há que traga
Consolo à Mágoa, a que só ele assiste.
Quer resistir, e quanto mais resiste
Mais se lhe aumenta e se lhe afunda a chaga.
Sabe que sofre, mas o que não sabe
É que essa mágoa infinda assim, não cabe
Na sua vida, é que essa mágoa infinda
Transpõe a vida do seu corpo inerme;
E quando esse homem se transforma em verme
É essa mágoa que o acompanha ainda!
- Augusto dos Anjos
A MINHA MÃE
PORQUE os anjos (bem sei) na celestial altura,
quando falam de amor entre si, meigamente,
não podem encontrar uma expressão mais pura
que a de mãe, nem mais linda, ungida e comovente,
eu, de há muito, te dou êsse nome perfeito,
pois tu és, para mim, mais do que mãe, por certo,
desde que a morte veio instalar-te em meu peito,
ao tornar, de Virgínia, o espírito liberto.
A minha própria mãe, morta no albor da vida,
foi minha mãe, tão-só; mas tu és mãe daquela
que tanto amei; por isso, és muito mais querida,
infinitamente és mais querida do que ela,
assim como minha alma achava mais preciosa
que a própria salvação – minha adorada espôsa.
- Edgar A. Poe (Tradução: Oscar Mendes e Milton Amado)
anônimo
11/07/2018 15h14
Eu como bispo catra da nova ceita
Eu inventei uma nova religião
Nova religião não uma nova ceita
Eu inventei uma ceita chamada buceita
Ou você aceita ou você não aceita
Primeiro mandamento
É que tem que estar limpinha
Tem que estar aparadinha saudavel e na moral
Toda buceta é igual perante ao meu pau
Bu aceita bu aceita
Segundo mandamento nunca faça o mal
Nunca faça o mal sempre faça o bem
Uma mamada e um copo de agua não se nega a ninguem
Bu aceita bu aceita
Eu inventei uma nova religião
Nova religião não uma nova ceita
Eu inventei uma ceita chamada buceita
Ou você aceita ou você não aceita
Primeiro mandamento
É que tem que estar limpinha
Tem que estar aparadinha saudavel e na moral
Toda buceta é igual perante ao meu pau
Bu aceita bu aceita
Segundo mandamento nunca faça o mal
Nunca faça o mal sempre faça o bem
Uma mamada e um copo de agua não se nega a ninguem
Bu aceita bu aceita
Eu amooooo!!!!!!
Alma serena e casta, que eu persigo
Com o meu sonho de amor e de pecado;
Abençoado seja, abençoado
O rigor que te salva e é meu castigo.
Assim desvies sempre do meu lado
Os teus olhos; nem ouças o que eu digo;
E assim possa morrer, morrer comigo
Esse amor criminoso e condenado.
Sê sempre pura! Eu com denodo enjeito
Uma ventura obtida com teu dano,
Bem meu que de teus males fosse feito".
Assim penso, assim quero, assim me engano
Como se não sentisse que em meu peito
Pulsa o covarde coração humano.
Vicente de Carvalho
Alma serena e casta, que eu persigo
Com o meu sonho de amor e de pecado;
Abençoado seja, abençoado
O rigor que te salva e é meu castigo.
Assim desvies sempre do meu lado
Os teus olhos; nem ouças o que eu digo;
E assim possa morrer, morrer comigo
Esse amor criminoso e condenado.
Sê sempre pura! Eu com denodo enjeito
Uma ventura obtida com teu dano,
Bem meu que de teus males fosse feito".
Assim penso, assim quero, assim me engano
Como se não sentisse que em meu peito
Pulsa o covarde coração humano.
Vicente de Carvalho
elas respondem
anônima
10/07/2018 22h58
Antes que a tarde amanheça
e a noite vire dia
põe poesia no café
e café na poesia
Paulo Leminski
e a noite vire dia
põe poesia no café
e café na poesia
Paulo Leminski
Ah um bom tempo atrás um primo usou como arma de conquista o poema " Os Três Mal-Amados" do João Cabral de Melo Neto, achei tão lindo e jamais esqueci.
https://www.pensador.com/frase/MjM1Nzk/
https://www.pensador.com/frase/MjM1Nzk/
anônima
01/12/2018 12h59
O amor é uma causa
O amor é uma causa
Que Deus abençoa sem pausa
O amor é de verdade
Quando há respeito e lealdade
O amor é uma constante
Deve ser cuidado a todo instante
O amor cultiva na alma
O melhor de nós
Sentimentos ruins ele acalma
Faz nos encontrar esperanças
Pra que nunca fiquemos a sós
Um desejo ele desperta
Puro como criança
O amor liberta
O amor é uma causa
Que Deus abençoa sem pausa
O amor é de verdade
Quando há respeito e lealdade
O amor é uma constante
Deve ser cuidado a todo instante
O amor cultiva na alma
O melhor de nós
Sentimentos ruins ele acalma
Faz nos encontrar esperanças
Pra que nunca fiquemos a sós
Um desejo ele desperta
Puro como criança
O amor liberta
anônima
18/05/2019 09h57
Não chamo meu amor de idolatria
E nem de ídolo você a quem eu amo.
Sei que não posso exigir seu amor
Assim como proclamo meu amor galante.
Dou-lhe apenas algumas razões para que goste de mim
Inalteradamente eis o que exprimo.
Deixo a cargo do acaso a confiança na vida
Pois todo meu cantar a você se alia.
William Shakespeare
E nem de ídolo você a quem eu amo.
Sei que não posso exigir seu amor
Assim como proclamo meu amor galante.
Dou-lhe apenas algumas razões para que goste de mim
Inalteradamente eis o que exprimo.
Deixo a cargo do acaso a confiança na vida
Pois todo meu cantar a você se alia.
William Shakespeare
anônima
18/05/2019 00h58
Amooo!!!!
Carlos Drummond de Andrade
Cecília Meireles
Álvares de Azevedo
Vinícius de Morais
Carlos Drummond de Andrade
Cecília Meireles
Álvares de Azevedo
Vinícius de Morais
anônima
18/05/2019 07h46
Minha mente tem problema para ler poemas. Não consigo captar a emoção, quero a razão. Tenho que ler e reler e penso: ahhhhh o autor quis dizer isso, ok! Ou então desistir e seguir minha vida. Prefiro narrativas e contos.
Confesso que já perdi pontos com o boy por isso.
Cavala.
Confesso que já perdi pontos com o boy por isso.
Cavala.
"Blues Fúnebre
Parem todos os relógios, que os telefones emudeçam.
Para calar o cachorro, um bom osso lhe ofereçam.
Silenciem os pianos, e em surdina os tambores
acompanhem o féretro.
Venham os pranteadores.
Que aviões a sobrevoar em círculos lamurientos
rabisquem no céu o Anúncio de Seu Falecimento.
Que nas praças as pombas usem coleiras de crepe, em luto,
e os guardas de trânsito calcem luvas negras em tributo.
Ele foi meu norte, meu sul, meu nascente, meu poente.
Foi o labor da minha semana, meu domingo indolente.
Foi meu dia, minha noite, meu falar e meu cantar.
Julguei ser o amor infindo.
Como pude assim errar?
Já não me importam as estrelas:
Fique o céu todo apagado.
Empacotem e embrulhem a lua; seja o sol desmantelado.
Esvaziem os oceanos, do mundo sejam as florestas varridas.
Porque agora, para mim, nada resta de bom nesta vida. "
W.H.Auden, Funeral Blues, tradução S.Bernadelli
Blog da tradutora com poema original: https://www.recantodasletras.com.br/artigos/1890377
Parem todos os relógios, que os telefones emudeçam.
Para calar o cachorro, um bom osso lhe ofereçam.
Silenciem os pianos, e em surdina os tambores
acompanhem o féretro.
Venham os pranteadores.
Que aviões a sobrevoar em círculos lamurientos
rabisquem no céu o Anúncio de Seu Falecimento.
Que nas praças as pombas usem coleiras de crepe, em luto,
e os guardas de trânsito calcem luvas negras em tributo.
Ele foi meu norte, meu sul, meu nascente, meu poente.
Foi o labor da minha semana, meu domingo indolente.
Foi meu dia, minha noite, meu falar e meu cantar.
Julguei ser o amor infindo.
Como pude assim errar?
Já não me importam as estrelas:
Fique o céu todo apagado.
Empacotem e embrulhem a lua; seja o sol desmantelado.
Esvaziem os oceanos, do mundo sejam as florestas varridas.
Porque agora, para mim, nada resta de bom nesta vida. "
W.H.Auden, Funeral Blues, tradução S.Bernadelli
Blog da tradutora com poema original: https://www.recantodasletras.com.br/artigos/1890377
Eu era uma poeta, mas as decepções tiraram isso de mim.
Eu gosto, escrevo poemas desde o início da minha adolescência.
