O Ministério Público começou a investigar um esquema onde certos "influenciadores digitais" (pessoas com perfis famosos, com vários seguidores) recebiam dinheiro do PT para mostrarem apoio ao mesmo nas redes sociais. Os valores pagos eram em média 1.500 mensais, variando conforme um esquema parecido com pirâmide.
Mas aí você se pergunta: qual o problema em alguém receber dinheiro pra declarar apoio a um partido? O problema é que a lei eleitoral veda isso. Propaganda paga em rede social só pode ser feita via "impulsionamentos" pagos à própria rede, sem intermediários, e a propaganda deve estar claramente identificada como tal. No esquema deles, a propaganda era passada como se fosse uma opinião pessoal genuína e espontânea dos influenciadores.
Penso que, se fossem apoiadores do Bolsonaro, toda a mídia e suas redações esquerdopatas já teriam feito um escarcéu tão grande que seria capaz de colocar um vulcão em erupção no Chile.