Morava em frente ao colégio ao qual estudava, achamos um chaveiro e pulamos no colégio e fomos quebrando as chaves dentro das fechaduras em todas as portas inclusive das de entrada, tudo isso para não ter aula, e poder jogar bola na quadra do colégio como era praxe da garotada da vila. No fim, só o pessoal de manhã que ficou sem aula até às 09:00 mais ou menos.
Tinha alguns moleques que furtavam o mercadinho da esquina, e a turminha do bairro ficava só esperando eles furtarem para nós roubarmos deles, era bolacha, papel de ceda, linha de pipa, doces...
No máximo três vezes, pegamos um fio qualquer e jogamos na fiação do poste de alta tensão para dar curto circuito e a chave cair e ficar sem energia para podermos ficar brincando de pique-esconde no bairro.
Estudava em um colégio seminternato de freiras e durante
o recreio e refeições elas colocavam uma gravação com
musica erudita ou música ambiente para tocar, com as
internas e freiras numa área bem distante.
Certo dia descobrimos que a sala onde estava o equipamento
de som, embora ficasse trancada e vazia nesses horários,
tinha uma janela no rés de chão, a qual conseguíamos acessar
de um dos pátios. Invadimos durante o almoço, trocamos a
gravação por "Igreja", colocamos o som no máximo e fugimos realizadas.
Fomos pegas, claro, mas aquilo tocou pelo que pareceu séculos, as gurias
que estavam no refeitório nos contaram depois a correria das freiras.
Eu não gosto de padre
Eu não gosto de madre
Eu não gosto de frei
Eu não gosto de bispo
Eu não gosto de Cristo
Eu não digo amem
Eu não monto presépio
Eu não gosto do vigário
Nem da missa das seis
Eu não gosto do terço
Eu não gosto do berço
De Jesus de Belém
Eu não gosto do papa
Eu não creio na graça
Do Milagre de Deus
Eu não gosto de igreja
Eu não entro na igreja
Não tenho religião
Vivia passando trote, apertando a campainha e saindo correndo depois, e pegava a mangueira e molhava o meu vizinho pelo muro (o piá tbm fazia isso comigo).
jogava bombinha nos canos, apertar campainha e saia correndo, gritava pega ladrão para as pessoas saírem nas ruas... outras coisas que não lembro agora
Eu quebrei todos os lápis de cor do meu amigo, joguei todo o lixo da lixeira na mochila de outro colega. Passamos trote para a avó de um colega, falamos que ela estava sendo sequestrado, a velhinha passou mal.
Na rua de casa tinha um terreno baldio, a dona do terreno mandou construir um muro, pra ninguém ficar entrando. O pedreiro levantou um muro tá podre que a molecada derrubou na bolada (e eu tava no meio.)