Eles contam oque é necessário ( para os pais ) porém, para outras pessoas não. Oque acontece lá fica lá pois seria falta de ética dizer isso aos outros.
Se a pessoa fala que vai se matar, que planeja isso e tal, obviamente ele irá contar aos pais para que isso não ocorra.
Veja o que diz o cód de Ética do Psicólogo a este respeito:
Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim
de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas,
grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as
exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos
princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos
em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando
sua decisão na busca do menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput
deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações
estritamente necessárias.
Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá
prestar informações, considerando o previsto neste Código.
Conclusão: Só quebram o sigilo em casos graves envolvendo à lei.
"Frequentemente, nas primeiras sessões da terapia, a criança, os pais e o psicólogo se sentam juntos para conversar sobre as regras básicas de privacidade. Assim, pais e filhos saberão quais as informações que o psicólogo poderá, ou não, compartilhar. É comum que os pais concordem em ser informados apenas se sua criança estiver envolvida em atividades de risco."
O Código de Ética dispõe sobre tudo isso aí. No geral o sigilo só é quebrado em situações bem específicas. O profissional não contará nada aos pais sem um bom motivo para isso, por exemplo, tentativa e/ou ideação de auto-extermínio