Quando eu tinha uns 22, 23 anos, e era um jovem pobretão, durante uma festa particular de manhã na praia, uma "coroa" de uns quarenta anos, bem bonitona, encorpada, gostosa, começou a dar em cima de mim. Certa hora ela me chamou e disse no meu ouvido:
- "Vamos para a minha casa."
- "O quê?"
- "Vem comigo para a minha casa. Tem tudo lá."
Desconfiei:
- "Err... É que estou com os amigos da turma aqui..."
Ela insistiu:
- "Eu te dou 250 reais. Vem comigo." (na época 250 contos valia muito).
Ela era bonita. Eu teria ido a sua casa e trepado com ela de graça se ela tivesse falado comigo de outra maneira. Mas o modo de ela falar, de tentar me comprar, me enojou. Dispensei ela na hora.
E falando nisso, 5 mil reais nem é dinheiro para mim hoje em dia. Nem uma Gisele Bündchen compra a minha pica com este valor de troco.
A minha pica, dou "só de graça." [2]