O serviço de correios é essencial e estratégico. Até os EUA tem uma estatal para operar o serviço de correios, inclusive com o monopólio para determinados serviços, como cartas não urgentes. Privatizar e acabar o monopólio são coisas distintas. Determinados serviços já são abertos a concorrência privada, como no caso de entrega de pacotes (remessa expressa). Já o serviço postal é essencial e se ficar exclusivamente sob a iniciativa privada, o risco é a ausência de cobertura em áreas remotas, porque estas são deficitárias. Não tem jeito, o serviço no interior do Amazonas vai dar prejuízo pela falta de volume e dificuldades logísticas. Privatização não é a solução para todos os problemas. Há empresas estatais e privadas eficientes, assim como ineficientes. Cada caso é um caso. As coisas não são tão simples a ponto de permitirem uma única solução ideológica e universal, como privatizar ou estatizar tudo.
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