Eu perdi com uma namorada da mesma idade. Eu tinha 16 para 17, ela tinha 17, também virgem. Foi normal. Um pouco incômodo e constrangedor, claro. Nenhum dos dois sabia muito bem como fazer. A gente já havia se tocado, já havia se chupado antes, mas a penetração ainda não havia ocorrido. Foi bom, foi inocente, foi natural. Eu ejaculei com certa pressa, claro, o pau estava mais tesudo do que pau de sebo e eu estava mais ansioso que aluno atrasado para prestar prova do ENEM. Ela também estava com vontade, do mesmo jeito. Mas é claro que semanas depois, quando começamos a fazer com frequência e mais calma, nosso sexo começou a ficar muito mais gostoso e demorado.
Acho que perder a virgindade com uma mulher madura talvez seja bom. Mas também acho que perder a virgindade com outra mulher virgem, como eu fiz, por mais que ambos não possuam experiência, faz o ato tornar-se mais especial, no futuro, na memória.
De todo modo, não posso deixar de recomendar a leitura do romance clássico de Mário de Andrade, "Amar - Verbo Intransitivo", que conta a história de um senhor de posses no Rio de Janeiro que contrata uma jovem "Fräulein" alemã para cuidar da governança da sua casa e ensinar ao seu filho de 16 anos a língua alemã. Mas na verdade ela é uma prostituta de luxo e ele a contrata para que ela aos poucos seduza seu filho e tire a virgindade dele, mostrando a ele como tratar e dar amor para uma mulher. Só o patrão e ela sabem disso. Nem o garoto nem a esposa do patrão sabem. Para todos os efeitos da casa e dos amigos ela é apenas uma governanta, que se acerca da responsabilidade de ensinar ao menino o alemão e cuidar de outros afazeres da casa.
O que ocorre, com o decorrer do tempo, é que ela acaba se apaixonando pelo rapaz, a medida que começam a praticar sexo com frequência. E o jovem rico, depois que já sabe de tudo das artes do amor, a abandona por por belas jovens da cidade.