"Pirataria" para consumo individual e privado vale contra
a indústria fonográfica e cinematográfica, os pequenos e
médios produtores, assim como os independentes, já tem
adaptado-se e burlado o dano que agora impacta apenas
as grandes.
Mas é cruel e autofágico na indústria literária, por exemplo,
onde escritores não têm como reverter o sistema de recebi-
mento de royalties.
É contra a lei? É. É antiético? Também é. Mas fazer o que, somos mais de 52 milhões de brasileiros abaixo da linha da pobreza e grande parte do resto gastando todo o salário em condições básicas de vida. Nem todo mundo tinha 100 reais pra dar em um DVD a 10 anos atrás e nem 300 reais pra comprar um jogo hoje em dia.