Vivemos conectados. Vivemos um século de comunicação instantânea, onde podemos falar com alguém lá na China, aqui do Brasil, em milésimos.
A internet abriu a barreira do delay comunicativo, e amplificou o que o século passado inovou, com incríveis celulares que mal cabiam no seu bolso pois eram enormes e davam para enviar fuckin mensagens de textos (cerca de 150 caracteres). Fora o telefone fixo e sua falta de praticidade (pelo menos, hoje).
O que era um empencilho para a paquera, em conhecer alguém, conseguir número, série de regras morais, hoje é absurdamente facilitado.
Este site, o elaele, como um facebook ou um instagram, ou um tinder, é uma rede social. Onde a maioria, inconsciente, busca individualização.
A internet nos faz ser únicos, aqui somos o patrão. Não há pressão de costumes e politicamente correto. E nisso, se encontra pessoas que se comunicam e transparecem o que pensam de uma forma admirável, que batem com nossos pensamentos, que possuem coisas em comum. Como somos ainda ser de instinto, vivemos também, a base da reprodução, da busca pelo parceiro e parceira ideal, e como na internet é mais fácil se comunicar e impor nosso "espaço" que não é possível na vida normal, então muitos acabam trazendo sua "vida afetiva" para o mundo virtual. Na maioria das vezes, por motivos de frustrações e dificuldades de fazer modo hard: Ao vivo.
Quando nos pegamos pensando se é possível se apaixonar de verdade, por alguém até então apenas virtual, é porque temos uma moral retrógrada. Eu tenho uma moral retrógrada. Hue.
É possível se interessar, agora se apaixonar mesmo, só no encontro tete a tete que poderia ocorrer entre duas pessoas, mas eu mesmo estou super na de alguém daqui sim viu.