Vale lembrar que a direita e a esquerda quando surgiu, na França, o termo tinha outro sentido. A nova esquerda e direita das Américas tem outro sentido também.
Por exemplo, nos EUA, a esquerda é representada pelos democratas, e a direita pelo republicanos. Apesar de eles se diferenciarem dos republicanos em termos de liberdades individuais e coletivas, ambos possuem muitas similaridades no quesito econômico, e direitos de liberdade.
Já no Brasil, tanto a direita quanto a esquerda têm "modus operandi" diferente.
A esquerda brasileira é marcada pelo favoretismo a sistemas coletivos, onde preferem que os direitos coletivos sejam entregues de qualquer jeito, mesmo que tenha que deixar de lado os direitos individuais. A esquerda brasileira é a favor de um poder centralizado, onde o governo federal tenha controle de tudo. Também é a favor de mais projetos sociais, mesmo que isso tenha que sufocar as empresas, empregos, e as pessoas com tributos elevados. Aqui, a esquerda também é contra o capitalismo, mas por incrível que pareça, não parecem ser contra o corporativismo. São muito a favor de um estado intervencionista no qual deve dar direitos a grupos de pessoas, mesmo que a população não seja consultada.
A direita é a favor de um poder descentralizado, e distribuído entre estados e municípios. A direita não apoia o sistema socialista, e prioriza o direito imaculável individual das pessoas. A direita não acredita em "direitos coletivos" pregados pela esquerda como promoções e vantagens a supostas minorias, tais essas colocadas como vitimas da sociedade. A favor do livre mercado competitivo, é a favor de um estado pequeno e livre, que deixe a sociedade caminhar sozinha, promovendo apenas o básico para a sobrevivência individual.
Em suma, a direita promove direitos de oportunidades, e a esquerda tenta promover direitos iguais de resultados. Mas o que a esquerda não raciocina, é que seres humanos são diferentes, possuem suas capacidades, ninguém é igual ninguém.
Nenhum deles, ambos são autoritários e agridem a propriedade privada de alguma forma, a diferença é a quantidade. Eu me considero um anarcocapitalista, a única ideologia moralmente e eticamente defensável.