Lixo.
Daquelas merdas ridículas que todo mundo odeia assistir porque é sacudo, moralista, ideólogo, mas a crítica de veados pseudo-intelectuais ou cérebros de andorinha acham "lindo" e "justiceiro social".
Alfonso Cuarón é bom diretor, sabe filmar bem, mas é aquele tipo de "diretor autoral" (como os diretores brasileiros) e seus roteiros sempre são péssimos.
Ele não sabe terminar uma história porque sempre começa a escrevê-la do começo. Bons roteiristas já tem o final pronto, escrito, e só depois começam a escrever o começo e o meio.
Já assisti a alguns filmes dele: "Paris, je t'aime", "E sua mãe também", "Filhos da Esperança" e "Gravidade", e tudo se resume a uma bela filmagem, bela fotografia, com um péssimo roteiro.
Cuarón seria mais feliz se admitisse filmar bons roteiros dos outros, sem tanto "autorismo". Uma vez li uma entrevista de Steven Spielberg na qual ele afirmou que, mesmo quando em férias, não passava um dia sem folhear pelo menos três roteiros, das centenas que lhe chegavam semanalmente.
Os latinos precisam aprender a ser um pouco menos orgulhosos e notar, como os americanos, que bons filmes, muitas vezes, se fazem à muitas mãos.
Eu não vou assistir a mais esse enlatado mexicano aí não, feito só para ganhar comoção dos ricaços americanos da Academia, tirando sarro e sarcasmo da pobreza e ineficiência do seu próprio povo. Igual tentou fazer o bilhonário Walter Sales, filho do dono do Unibanco, com "Central do Brasil".