Deus sabe exatamente quem será salvo. Ele antevê quem são aqueles que, por sua livre vontade, morrerão em estado de graça após uma vida justa, ou, ao menos, após a conversão e arrependimento no leito de morte.
A Igreja Católica também admite que há um grupo de sortudos, os chamados ELEITOS, que foram escolhidos por Deus desde sempre para serem salvos – e Deus os elegeu sem considerar a previsão de suas boas ações, mas simplesmente por sua misericórdia. Os eleitos recebem graças especiais para serem capazes de ser sempre fiéis aos planos de Deus. Isso, no entanto, não significa que os eleitos não sejam dotados de livre-arbítrio, mas sim que recebem o dom especial de utilizar sua liberdade da forma certa.
Basicamente, então, podemos dizer que os que têm seus nomes inscritos no Livro da Vida (Apo 21,27) se dividem em dois grupos: os que Deus destinou à salvação, mas somente depois de ter antevisto os seus méritos; e os que Deus elegeu, antes mesmo de considerar seus atos meritórios.
A salvação eterna, em primeiro lugar, é graça de Deus; em segundo lugar, é recompensa pelas boas obras realizadas pela livre escolha dos homens. Deus predestina alguns para a salvação, mas a TODOS, de modo geral, oferece graças suficientes para alcançarem a felicidade eterna e escaparem do inferno. Desta forma, só se condena quem quer, pois Deus não criou ninguém predestinado à perdição; ao contrário, “Deus quer que todos os homens sejam salvos” (1 Tim 2,4).
Por mais que seja um bom cristão, um fiel não tem a certeza absoluta de que entrará no Paraíso (a não ser que isso lhe tenha sido revelado), pois só Deus tem o conhecimento prévio da trajetória completa de uma vida. Entre os que se convertem e são regenerados pelo Espírito Santo, nem todos perseveram, infelizmente. Por isso, ninguém pode dizer “eu já estou salvo”, pois não pode garantir que não vai cair no futuro. O que podemos é ter forte esperança da nossa salvação.
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