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anônima
anônima
308  22/02/2019 00h32

Fui abusada pelo meu avô qnd tinha 11 anos, eram passadas de mãos aqui e ali, não houve estupro, mas aconteceu por uns 2/3 meses. Eu era muito nova para entender, e quando estourou na familia eu me retrai, sentindo que a culpa era minha. Nem meus pais conversaram comigo sobre o que havia acontecido. Até alguns meses atrás eu ainda acreditava que a culpa era minha. Hoje tenho 25. Sinto que depois do que houve, ocorreu uma limitação na minha vida. Eu era uma criança feliz e alegre, e depois disso me fechei até hoje. Sofri a adolescência inteira com isso e aturei um relacionamento abusivo tbm. Mas sinto que não consegui ser livre ainda. Sinto que meu avô tirou o mais precioso de mim no passado, a liberdade. Tirou a cor da minha vida e eu cresci triste. Descontei isso em mim e hoje ainda me vejo cinza, sem vida. Me acho gorda, feia. Gostaria de algumas opniões...

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elas perguntam
10 10
eles respondem
21/02/2019 17h01
Terapia.

Sei que qualquer bosta que alguém reclama aqui dizem "faz terapia". Mas no teu caso é essencial mesmo. Não adianta te darem "força", só vai alimentar teus mecanismos autodestrutivos de compensação. Tu precisa de ajuda profissional.
21/02/2019 19h49
Eu tô de coração partido lendo as histórias ))))))):
21/02/2019 17h27
Minha noiva passou por algo semelhante, e o resultado foi muito parecido com o seu. Ela tbm desenvolveu uma ansiedade muito forte, muita insegurança e uma aversão a tudo q encoste em seu bumbum, nada nem ngm pode encostar la (era onde passavam a mão).

Em fim, tente ir em um psicólogo, ele vai te ajudar a ressignificar tudo isso, sério, vc pode ter uma vida boa e plena, mas é necessário ajuda para aparar essas arestas do passado.
21/02/2019 19h26
Legal.
O João Dória adoraria te contratar, pois cinza, pra ele é trabalho.
Boa sorte.
21/02/2019 19h40
Tu precisa de terapia, nao vai ter jeito.
Tem certas coisas na vida que precisamos de ajuda profissional. Nao basta so um ombro amigo (muito importante tambem, mas nao podemos so depender disso)
21/02/2019 19h42
Vai em um bom psicólogo, melhor forma de proceder em situações assim.
21/02/2019 19h44
Ajuda séria só com terapia. Na internet vc não vai encontrar solução. Pelo contrário pode até receber conselhos tóxicos
anônimo
anônimo
21/02/2019 19h46
Tristemente, ninguém aqui pode te ajudar. Seu caso necessita de acompanhamento profissional.
anônimo
anônimo
21/02/2019 16h50
Procure ajuda. Um psicólogo, por exemplo. Pode lhe ser útil.
anônimo
anônimo
21/02/2019 19h50
Você precisa de ajuda profissional!
elas respondem
anônima
anônima
21/02/2019 16h50
Tá na hora de sair da sombra (procure ajuda piscologica) e colocar o passado no lugar dele , vc foi não foi culpada, o que te aconteceu não pode determinar sua vida , está nas suas mãos tomar o controle as rédeas do seu destino . Diga adeus ao vitimismo , você cresceu , se cuide se ame o que importa é vc fazer o seu presente algo positivo!
anônima
anônima
21/02/2019 17h12
Eu tive uma situação parecida com a sua quando eu tinha 05 anos.
Minha família nunca falou sobre isso comigo, mas me puseram na terapia. Hoje me sinto dona da minha vida, plena e feliz.
Minha terapeuta sempre me mostra pontos que eu não prospero por culpas que eu carrego comigo do que me aconteceu na infância. Mas eu tenho consciência e sou feliz.
Por isso neste caso a terapia é fundamental. Vc precisa que alguém te ajude a organizar a sua mente. Pra mim, hoje eu vejo que foi imprescindível.
21/02/2019 16h47
Sinto muito que vc tenha passado por isso. Eu tbm sofri um abuso parecido do meu tio, começou quando eu tinha uns 8 anos e foi até a adolescência mais ou menos. E como vc, eu tbm me sentia culpada, tanto que só fui contar o aconteceu depois de adulta. No meu caso, eu não sofri sequelas, dou graças a Deus por isso, mas vc deveria procurar um psicólogo.
A culpa não foi sua, vc sabe disso! Não deixe que isso atrapalhe seu futuro, dê a volta por cima : )
anônima
anônima
21/02/2019 19h35
Eu não sofri abuso sexual, mas o olhar do meu pai até hoje me constrange. Eu me tranco em cada cômodo. A gente aprende a conviver... Muita fé!
21/02/2019 16h46
Tbm passei por isso, querida. Mas tinha 15 e era meu tio, no meu caso eu tive vergonha e até hoje ninguém da minha família sabe, eu so contei pra uns dois amigos virtuais. Eu tenho depressao e outros problemas, estou tratando agora aos 28 e estou bem melhor. Procura um psicólogo pra vc começar a se curar disso, é muito difícil sozinha.
anônima
anônima
21/02/2019 17h08
Até eu como mulher não fico de muita intimidade com meus tios, mesmo depois de velha.
Me lembro que meu tio ficava me abraçando e passou a mão na minha vagina como forma de brincadeira. Mas eu não entendia nada...
Só sei que ele caiu duro na rua!
Deus não se agrada disso não. .
Ele pensou que ia ficar ileso... Teve um infarte no meio da rua e morreu!
anônima
anônima
21/02/2019 17h23
Procure ajuda de um profissional.
anônima
anônima
21/02/2019 17h17
No seu caso a melhor coisa é ajuda profissional!
Boa sorte, acordar e querer sair disso já é um grande passo
anônima
anônima
21/02/2019 19h36
Sinto muito pelo o que você tenha passado, procure ajuda em um psicólogo.

Eu era abusada dessa forma pelo meu pai quando tinha cerca de 6 anos. Ele passava a mão dentro da minha calcinha, gostava que eu ficasse no colo dele e me beijava na boca. Eu nunca contei para ninguém, ele era muito carinhoso e me dava tudo o que eu queria. Era uma criança super mimada. Mas na mesma intensidade que ele era carinhoso também se tornava agressivo, chegou a quebrar minha costela e dois dedos.
Eu era quieta e tinha medo das pessoas, faltando poucos dias para completar 15 anos que eu consegui dar o primeiro beijo em um menino. Eu desde bem novinha me masturbava muito, e desde os 16 anos eu era viciada em sexo e em pornografia (eu queria acreditar que sexo era algo bom, mas eu fiquei obessecada). Hoje tenho 19 anos fiz terapia o que me ajudou muito.
anônima
anônima
22/02/2019 00h32
A sua família não soube reagir a isso e não tiveram um acompanhamento psicológico. Isso vai continuar te fazendo mal se você não pedir ajuda a um profissional. De preferência um psicólogo.
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