Não é questão de zona de conforto. Eu nunca vou saber a reação da mulher, especialmente que meu local de atuação é justamente um antro progressista. Então evito todo e qualquer problema cortando o mal pela raiz, ou melhor, não buscando interação ativa com mulheres fora do âmbito profissional e acadêmico. Caso seja de interesse delas, elas que venham.
A facilidade que a vida moderna oferece em termos de relacionamento é um fator de grande magnitude. Ficou muito mais fácil para os homens conseguirem um "curral afetivo", tanto por causa do aparato tecnológico quanto pela grande aceitação social dessas relações casuais.
Entretanto, existe, ao mesmo tempo, o que outros usuários disseram aí: a repressão à atitude masculina. Uns anos atrás, você só veria essas coisas nos EUA e Europa, mas hoje você muito isso no ambiente acadêmico brasileiro, por exemplo, que está infestado de feministas. Essa repressão gera medo nos homens, claro, mas não em todos; causa medo, especialmente, naqueles homens que necessitariam, sobretudo, de atitude para sobressair-se no meio de homens com destaque natural nos seus círculos sociais (ricos, poderosos, bonitos).
Juntando os dois fatores, nós temos:
- Homens comuns com medo de serem taxados de assediadores, machistas e expostos socialmente pelos núcleos progressistas como tais, sentindo-se impedidos de agir;
- Homens de destaque óbvio que não precisam (e eles sabem que não precisam) ter atitude de fato para pegar mulheres, de tão fácil que ficou para eles;
- Mulheres reclamando da falta de atitude masculina, enquanto contribuem para a causa do problema.
Pelo andar da carruagem, esse cenário só vai se aprofundar.