Por exemplo, alguém que vai do Direito à Biologia parece alguém desfocado, perdido. São áreas que não têm muito a ver, a princípio. Obviamente, pode não ser o caso.
Mas, exemplificando o contrário, peguemos os antigos polímatas do século XX: Gabriel Stokes, engenheiro, físico e matemático, Erwin Schrödinger, físico e biólogo, Von Neumann, matemático e físico, Max Planck, engenheiro eletricista e físico teórico... Todos deram muito bem em áreas bem diferentes, mas cabe lembrar a genialidade e o empenho: não vale fazer 300 coisas nas coxas.
Acho que, na prática, isso é papo furado. Um curso dura cerca de 4 ou 5 anos e exige muito empenho e a pessoa vai acabar não se dedicando direito ou não se aprofundando em área nenhuma.
Não acho. Uma graduação tradicional exige anos de estudo e dedicação. Em cada semestre, uma porrada de disciplinas diferentes. Isso não é nenhuma brincadeira. Se vc quer ser um connoisseur da área na qual está se graduando, tem que se esforçar muito para memorizar e sintetizar o conteúdo. Se for uma área muito densa e complexa, como a medicina, isso se torna mais importante ainda.
Logo, ao colocar várias graduações no curriculo, vc automaticamente levanta suspeitas no setor de RH que certamente vai pensar q vc estuda por estudar e não se aprofunda em área nenhuma. Lógico que aqui uso como exemplo graduações completamente distintas. Se forem pertencentes à uma mesma área, o raciocínio é diferente.
É melhor ter o conhecimento profundo em uma área do que um conhecimento raso em todas, porque nesse segundo caso você vai sempre perder pra qualquer um em todas elas
Normalmente quem trocou de curso foi justamente por não gostar da área ou por não se ver nela, aí começa outra graduação. Mas na minha opinião estudo nunca é demais, tu sempre aprende algo pra aprimorar na área que realmente é do teu interesse.