anônimo
392
11/04/2019 14h45
entre na sua conta para poder responder.
elas respondem
Eu faço isso várias vezes no meu dia-a-dia, nas mais diversas situações, principalmente no ônibus. Eu costumo escolher alguém com a feição mais triste ou fechada, e fico tentando imaginar o que a pessoa está sentindo, o que se passa na cabeça dela, chego a criar algumas histórias na minha mente.
Da última vez, meu "alvo" foi uma mulher bastante bonita: pele morena, cabelos lisos, longos e bem negros. Usava uma saia preta e um body cinza, além de estar calçando uma sapatilha também preta. Os lábios delas eram muito bonitos, e o batom vermelho destacava ainda mais. Ela me chamou muita atenção (não só a minha, mas também a dos outros passageiros, principalmente os homens). Meio que lembro do perfume dela até agora, mesmo uma semana depois.
Ela ficou em pé durante toda a viagem (até eu descer no meu ponto, no caso), e estava com uma feição muito séria o tempo todo. Eu não cheguei a olhar para ela tantas vezes, porque não queria que ela notasse e me achasse uma psicopata. Mas eu olhava bastante, e comecei a pensar que ela estava indo para algum encontro para o qual não queria ir, de fato; eu comecei a pensar que ela estava decepcionada com alguma coisa muito pessoal, e decidiu não ir mais a este encontro.
Desceu daquele ônibus e pegou outro, foi para alguma região mais arborizada da cidade e ficou por lá, apenas apreciando o momento de paz.
Eu acho que acabei pensando nessa situação porque era o que eu gostaria de fazer no momento, pois estava triste. Mas foi legal pensar isso. Geralmente crio histórias mais bizarras na minha cabeça, e também com mais detalhes.
Da última vez, meu "alvo" foi uma mulher bastante bonita: pele morena, cabelos lisos, longos e bem negros. Usava uma saia preta e um body cinza, além de estar calçando uma sapatilha também preta. Os lábios delas eram muito bonitos, e o batom vermelho destacava ainda mais. Ela me chamou muita atenção (não só a minha, mas também a dos outros passageiros, principalmente os homens). Meio que lembro do perfume dela até agora, mesmo uma semana depois.
Ela ficou em pé durante toda a viagem (até eu descer no meu ponto, no caso), e estava com uma feição muito séria o tempo todo. Eu não cheguei a olhar para ela tantas vezes, porque não queria que ela notasse e me achasse uma psicopata. Mas eu olhava bastante, e comecei a pensar que ela estava indo para algum encontro para o qual não queria ir, de fato; eu comecei a pensar que ela estava decepcionada com alguma coisa muito pessoal, e decidiu não ir mais a este encontro.
Desceu daquele ônibus e pegou outro, foi para alguma região mais arborizada da cidade e ficou por lá, apenas apreciando o momento de paz.
Eu acho que acabei pensando nessa situação porque era o que eu gostaria de fazer no momento, pois estava triste. Mas foi legal pensar isso. Geralmente crio histórias mais bizarras na minha cabeça, e também com mais detalhes.
eles respondem
Cara isso é bem interessante, ainda mas no meio de uma multidão.. tem gente que é expert
É quase ler uma mente
É quase ler uma mente
anônimo
11/04/2019 14h45
Depois de assistir muitos vídeos do Metaforando, comecei a observar mais as expressões faciais das pessoas. Até comecei à ler mais sobre o assunto.
Esse é um hobby de pessoas tristes que conseguem decifrar a infelicidade alheia, é muito interessante isso.
Nunca fiz isso.. Quando não tenho nada pra fazer me encosto em um canto e durmo ou mexo no celular.
