Acho que sou um conservador moral, também acho que muitas pessoas estão usando como exemplo por aqui o conservadorismo baseado em tradição, que é justamente o enaltecimento de algo que é de uma época apenas por ser de alguma época, mas o conservadorismo moral existe de uma maneira indiferente às tradições, está relacionado a evidências de que existem fatores constantes e absolutos na estética, na verdade, na justiça e na bondade, e por isso, algumas virtudes morais que estiveram presentes em arranjos de épocas anteriores possuem benefícios em serem conservadas por conta de sua virtude moral, algo que vai além da análise ética, uma pessoa pode ser conservadora com poucas coisas de tradicional, como eu, por exemplo, que compreendo a manifestação absoluta de alguns valores morais, independentemente da época e que observo degeneração quando esses valores são desprezados ou ignorados, a qualidade absoluta de tudo acaba caindo quando não se há comprometimento com os valores que levam à verdade, à justiça, à beleza e à bondade.
Inclusive, acho impossível existir progresso sem o reconhecimento desses valores, portanto, caso o conservadorismo tratado não seja baseado em tradição, nenhum progresso está sendo impedido pelo mesmo. O progresso muitas vezes é impedido por aqueles que se dizem progressistas (que muitas vezes, estão mais para primitivitas) mas que são na verdade pessoas que relutam em reconhecer valores sólidos que existiram desde as épocas mais antigas (e que contribuíram para todo o progresso que existe até hoje) e preferem que o ser humano se comporte como um macaco urinando no meio da rua ou jogando as bancas de uma sala aleatoriamente apenas para mostrar rebeldia em relação a esses valores civilizacionais, como ocorre nesses exemplos:
http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/seis-cenas-peculiares-que-aconteceram-em-universidades-publicas-brasileiras-br4csifdjnqafjhjeacu1dmjt