E a história se repete... passei por isso recentemente com uma mulher a quem aprendi a admirar e amar quase que incondicionalmente.
Mas... à medida que ela se via mais envolvida e me percebia mais "entregue"começou a dar uma "de desapegada": foras, defeitos, diferenças, despedidas, até o incêndio na catedral de Notre Dame foi motivo para "não ser boa companhia" e desaparecer dois dias, até horóscopos! Enfim, tudo pelo que a fez se apaixonar por mim parecia ter se tornado um problema, até nossos filhos que foram os responsáveis por nos aproximarmos.
Entre indas e vindas e a última despedida, meu melhor amigo (sou padrinho da sua filha mais velha) organizou um petit comité em casa e convidou a madrinha da sua filha mais nova, com quem eu havia tido contatos muito breves. Nos interessamos, estamos nos dando uma chance, nos damos bem, é outra pessoa apaixonante, linda, carinhosa, igualmente inteligente e recíproca. E assim, a "desapegada" ficou de uma vez por todas no meu passado.
Dia 13, agora, meu aniversário, mandou um monte de fotos, disse que queria estar comigo, que já estava chapada de tanto vinho por causa da tristeza, mais meia dúzia de bordões cliché e infelizmente, apesar de amá-la (note o tempo verbal), preferi seguir em frente.
Que sirva de lição para vocês duas, sejam responsáveis com a vulnerabilidade alheia, nunca se sabe o quanto ela lhe representa. Te desejo sorte, acho que você deve dizer a ele a verdade e se tiver a oportunidade, reconstruir a relação.
Sugiro procurar ajuda de um terapeuta profissional, você pode ter problemas com baixa autoestima e encontrou nele, vulnerável, uma oportunidade de massagear o ego da pior forma possível, empurrando alguém que se importa com você para baixo.
Aliás, espero, honestamente, que não estejamos, por uma obra do acaso, falando de nós dois, kkkkk.