Vários casos são registrados principalmente com mormonistas e dentro de países islâmicos.
Segundo o meu pensamento, países ou sociedades em que o poliamor é comum costumam ser muito fragmentados (homens e mulheres se reúnem como se fossem uma turma restrita, um grupo que se diferencia dos demais e por isso, sentem-se como entidade única, separada das outras pessoas). Dentro de um poliamor, sobretudo, os indivíduos perdem foco para que o valor seja dado às experiências ou ao resultado do que o grupo faz. A ideia de dedicação é algo que se perde e a ideia de considerar importante conhecer cada pessoa do grupo é desprezada, pois o coletivo é algo que ganha sobre os indivíduos dentro desse relacionamento.
Pessoalmente, acho que o amor verdadeiro apenas existe quando ocorre uma entrega completa da parceira e ela sente um desejo intenso de conhecer cada milímetro do que eu sou, quando ela me valoriza como indivíduo e não como parte do que dá satisfação a ela. Eu acho que tenho uma oportunidade brilhante de ser o sonho da vida de uma mulher e de ser a pessoa que dá completa atenção a ela, que quer conhecer só e primeiramente a ela e não dividi-la com ninguém. Portanto, eu não sou favorável ao poliamor, acho que a coletivização do amor é algo que prejudica a valorização de cada indivíduo dentro dele e dos desejos de cada pessoa. O coletivo é algo que engole o individuo e a relação é o momento de admirar alguém e considerá-la ímpar sobre todas as outras. é o momento de pensar nela e nos desejos dela o tempo todo para ver o sorriso dela. Poliamor nada mais é do que as relações frias que vivemos na própria sociedade em que fazemos algo de legal para alguém com bastante carinho e amor, mas não ocorre uma entrega ou compromisso àquele indivíduo. Creio que em geral, o poliamor sempre leve àquele amor de irmão e irmã, em que nunca haveria entrega completa ou uma importância iminente em satisfazer o desejo de cada parceira/parceiro. O coletivo engole os indivíduos.