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anônima
anônima
1.65K  29/08/2020 23h44

Aquarela do Brasil
João Gilberto

Brasil!
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de nosso Senhor

Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o Rei Congo no congado
Canta de novo o trovador
A merencória à luz da Lua
Toda canção do seu amor
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado

Esse coqueiro que dá coco
Oi! Onde amarro a minha rede
Nas noites claras de luar
Por essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a Lua vem brincar
Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro

Brasil!
Terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiferente
Brasil, samba que dá
Para o mundo se admirar
O Brasil, do meu amor
Terra de nosso Senhor

Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o Rei Congo no congado
Canta de novo o trovador
A merencória à luz da Lua
Toda canção do seu amor
Essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado

Esse coqueiro que dá coco
Onde amarro a minha rede
Nas noites claras de luar
Por essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a Lua vem brincar
Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro

Brasil!
Meu Brasil brasileiro
Mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de nosso Senhor

Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o Rei Congo no congado
Canta de novo o trovador
A merencória à luz da Lua
Toda canção do seu amor
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado

Esse coqueiro que dá coco
Onde eu amarro minha rede
Nas noites claras de luar
Por essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a Lua vem brincar
Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro...

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elas perguntam
10 4
eles respondem
anônimo
anônimo
07/11/2019 00h21
Que o povo sempre aceitou que isso aí bastava...
Por isso a gente está nessa merda que está hoje!
anônimo
anônimo
04/09/2019 21h39
Sinceramente?

Prefiro pagode
04/09/2019 21h47
Uma ode à beleza dessa terra e sua cultura.
No contexto da transição dos anos 50/60, o Brasil seria o país do futuro, a cultura ufanizava e carmemmirandizava nosso horizonte próximo
04/09/2019 21h57
E depois vieram os lusos,
os negros, os castelhanos,
E nos pagos campechanos,
novas normas, novos usos...
As violências e os abusos
da Ibéria, Castela e Lácio
Que rasgaram o prefácio
e mataram as plegárias
E as ânsias comunitárias
dos irmãos de Santo Inácio

Não pude deter a vaga
de Andonega e Barbacena...
Se a História não os condena,
a mancha nunca se apaga!
A opressão jamais indaga
na sua ambição mesquinha,
Era meu tudo o que tinha,
era meu tudo o que havia,
E eu morri porque dizia
que aquela terra era minha...

Mas o eterno não morre,
Porque permaneço vivo...
No lampejo primitivo
de cada fato que ocorre
O meu sangue rubro corre
Na velha raça gaudéria,
Corcoveando em cada artéria
Pela miscigenação
Na bárbara transfusão
com os andarengos da Ibéria...

Fui sempre aquilo que sou,
Sou sempre aquilo que fui,
Porque a vida não dilui
o que a mãe terra gerou...
Sou o brasedo que ficou
e aceso permaneceu,
Sou o gaúcho que cresceu
junto aos fortins de combate
E já estava tomando mate
Quando a pátria amanheceu!!!

E assim, crescendo ao relento,
criado longe do pai,
Junto ao mar doce - o Uruguai -
o rio do meu nascimento,
Soldado sem regimento
no quartel da imensidade...
Um dia me meu vontade,
Deixei crescer toda a crina
E me amasiei com uma china
Que chamei de Liberdade!

Por mais de trezentos anos
fui pastor e sentinela
Na linha verde e amarela,
peleando com castelhanos,
Gravando com "los hermanos"
a epopéia do fronteiro!
Poeta, cantor e guerreiro
da América que nascia
Na bendita teimosia
de continuar brasileiro!!!!
anônimo
anônimo
04/09/2019 21h48
Esse pessoal da bossa nova vivia em um Brasil paralelo ao meu

Marginália 2
Gilberto Gil e Torquato Neto

Eu, brasileiro, confesso
Minha culpa, meu pecado
Meu sonho desesperado
Meu bem guardado segredo
Minha aflição

Eu, brasileiro, confesso
Minha culpa, meu degredo
Pão seco de cada dia
Tropical melancolia
Negra solidão

Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo

Aqui, o Terceiro Mundo
Pede a bênção e vai dormir
Entre cascatas, palmeiras
Araçás e bananeiras
Ao canto da juriti

Aqui, meu pânico e glória
Aqui, meu laço e cadeia
Conheço bem minha história
Começa na lua cheia
E termina antes do fim

Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo

Minha terra tem palmeiras
Onde sopra o vento forte
Da fome, do medo e muito
Principalmente da morte
Olelê, lalá

A bomba explode lá fora
E agora, o que vou temer?
Oh, yes, nós temos banana
Até pra dar e vender
Olelê, lalá

Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
04/09/2019 21h43
Preguiça de ler, vou dormir..
anônimo
anônimo
04/11/2019 14h26
Não sei!
anônimo
anônimo
06/11/2019 22h18
Obs
anônimo
anônimo
01/01/2020 18h00
Brasil é uma ditadura filha de Portugal, sempre foi
elas respondem
anônima
anônima
04/11/2019 14h28
Bosta de musica só prova que o Brasil é o País do pão e circo.
Terra de samba e pandeiro...
anônima
anônima
04/11/2019 13h53
Chorar
anônima
anônima
04/11/2019 14h29
Obs.
anônima
anônima
29/08/2020 23h24
sl
anterior
Qual foi a última palavra que vocês aprenderam?
próxima
Ex-ficante me chamando para sair apenas como amigos é sinal de quê?