O ser humano sempre foi um ser gregário. O coletivismos e colaboração sempre foi muito presente nas relações humanas.
Na época atual, bem ao contrário, temos um mundo cada vez mais individualista e competitivo.
Instituições e práticas sociais estão sendo implodidas.
Assim, sentimento pessimistas como solidão, baixa auto- estima, de incapacidade ou de derrota estão se tornando quase que epidêmicos.
Sem apoio afetivo, se referências, em meio a uma crise de valores... está criado o cenário para várias tragédias pessoais.
Ao meu ver, com o advento da tecnologia massiva industrial, as pessoas de modo geral vivem mais no mundo virtual do que no mundo físico, preocupam-se em mostrar aquilo que tem e o que não é para ser aceito por pessoas que não são aquilo que aparentam ser. Gera-se uma disputa por atenção, ostentação, um sentimento de separatividade e competitividade entre seus semelhantes. Nisso as pessoas não expõem mais o que se sente ou que se pensa totalmente, pois muitas vezes expor o que se sente é interpretado como sinal de fraqueza, uma bobeira, aí as pessoas vão engolindo umas as outras, julgando, massacrando, esquecendo de si mesma, de se cuidar, de se amar, de apreciar a vida.
Consequentemente, elas adoecem, não encontram mais justificativas para viver, o mundo se torna apocalíptico aos seus olhos, e a única alternativa para esse tormento é sair desse mundo, o indivíduo deseja tirar sua vida, acreditando que assim cessará toda a sua angústia e insatisfação.
Depressão não se instala de um dia para outro, é gradual, é um hábito mental de autossabotagem, perigoso, e que se não diagnosticado a tempo, pode levar a uma tragédia, depressão é coisa séria.
Eu digo que o indivíduo é a cura de si mesmo! Ele é o paraíso ou inferno, ele escolhe, e ao escolher, deverá caminhar bem rumo ao paraíso de seu coração, de sua verdadeira natureza, o BELO, SAGRADO, DIVINO.