Por exemplo, esses dias minha colega falou: "o alface" e "o patinete". Eu disse a ela que eram palavras femininas, como "a alface" e "a patinete", porém ela disse que ninguém falava assim e que ela também não iria falar.
Em uma conversa informal, se escrevi errado, deixo errado, mesmo procurando escrever corretamente. Por aqui, uso o português coloquial.
Me importo mais com a gramática em textos que exigem a linguagem formal.
Quando estamos junto a pessoas que falam corretamente, eu procuro me policiar bastante. Eu ainda tenho dificuldade de falar o "para eu" nas conversas. É difícil eu errar escrevendo, as vezes, erro aqui e edito, mas nem todas as vezes o lápis está disponível para edição da resposta já enviada.
Percebo que sinto maiores dificuldades se ficar um longo período sem escrever, até para segurar o lápis, leva um tempo até que a letra volte ao normal, não sei se é porque sou canhota...
Nesse tempo sem escrever esqueço como se escreve algumas palavras, no ensino médio esqueci como se escrevia "quantidade", escrevi "contidade", a minha colega colou a minha resposta e foi escrever no quadro, aí a professora corrigiu.
Uma outra vez foi para escrever a palavra "pai", esqueci totalmente, fiquei nervosa e não queria pedir ajuda. Era "pai" uma palavra simples, eu sabia que estava escrevendo errado, mas só vinha na cabeça "pae".
Dependendo da situação procuro adequar a minha forma de falar ou escrever. Claro que num ambiente informal sai um "nóis" ou outra nesse estilo e está tudo bem.
Eu acho tão inconveniente quem fica corrigindo os outros, é indelicado e constrangedor. Principalmente na fala, é comum falar "o alface"...
Gente pedante como a senhora são extremamente chatas, desculpa.
Corrija somente seus alunos.
Se eu quero falar certo eu falo e foda-se.
Automaticamente mudo o meu vocabulário para situações mais formais ou informais.
Eu por exemplo não fico falando vocês/você no meu dia a dia, eu falo "cê" e "cêis".
Mas depende de onde e do que eu esteja fazendo.
O trem da alface eu aprendi por causa de um professor, que disse que seria uma vergonha ver um profissional que lida com o ramo da agricultura falando "o alface" kkk
Eu tento ao máximo escrever e falar corretamente. Além de isso ser algo bom para mim, o português é uma língua maravilhosa que, apesar de ter sido empobrecida pelo tempo, continua tendo uma complexidade incrível.