Creio que eu deva ter perdido o momento em que os médicos seriam divididos em partidos. Essa foi, sem dúvidas, uma falta de profissionalismo tremenda. Primeiramente, as pessoas que apoiam a decisão da médica (tem bastante gente apoiando nos comentários do Yahoo), esquecem-se de que ela não está tratando alguém do PSOL ou do PT, mas uma CRIANÇA que pagou pelo que, na visão da médica, foi um 'pecado' cometido pelos pais. Se ela não sabe discernir o alvo da sua ojeriza da cria inocente dela, então ela não serve para estar em nenhum emprego de cunho humanitário, quem dirá de ser médica. Segundo que não importa o partido político de seu paciente, ele é uma VIDA, que ela, como médica, deveria se dispor a cuidar. Ela é obrigada? De fato, não, mas a linha entre simplesmente exercer a medicina e ser um médico de verdade não é tão tênue assim.
Ridículo.