Depende de como ele for, mas eu o criaria, a princípio, como qualquer outra pessoa. A primeira preocupação seria a de fornecer comida, depois, a de ter um lar descente, depois, a de poder colocá-lo em uma boa escola, e depois, a de fornecer um bom plano de saúde.
Em seguida, poderiam vir as viagens, nas férias, eu poderia ter satisfação em fazer isso com um filho, caso tivesse, mas ele precisaria concordar em ir (eu o tentaria convencer). Eu iria procurar dar exemplo a ele, e falaria o que eu soubesse, na minha experiência, a respeito de trabalhar com medicina, mas o deixaria aberto a ir para qualquer área. Apenas mostraria a ele mais dessa área, porque teria mais experiência. Eu não o orientaria a alguma religião, e buscaria passar para ele o que eu conheço sobre política, ao menos, a percepção que eu tenha sobre isso, e iria alertar sobre as verdadeiras intenções sobre as coisas que ele visse na escola, no jornal ou na faculdade. Se ele não quiser saber a minha opinião nem quiser aprender algo comigo, nesse sentido, eu, então, me resumirei ao meu papel de provedor, pois filho não é algo que se escolhe a dedo (e ainda escolhendo a dedo, duas pessoas podem acabar não se dando bem). Acho que seria difícil ele me ignorar quando quiser ter essas conversas com alguém, provavelmente, ele irá querer saber ao menos um pouco sobre o que eu penso, já que viveria na mesma casa, mas se for algo drástico e repetitivo, eu não iria correr atrás dele esperando atenção.
Pediria para nunca falar com estranhos, falaria que podem ocorrer abusos. No resto, eu deixaria que ele se descobrisse, ou eu descobriria depois, mais alguma coisa em que pudesse orientar.
Botaria em uma escola de qualidade, para o ensino dele ser bom. Colocaria em aulas de Jiu-Jitsu. E deixaria a mãe dele, mostrar como tratar bem uma mulher, e eu ensinaria ele coisas que nós homens, fazemos...