Passei por isso recentemente, suportei por mais de 60 dias mas acabei pondo um ponto final na relação.
Tentei conversar, pensei que fosse por alguns problemas na família, mas via que a cada dia ela me excluía mais, até o momento que eu acabei me emputecendo e terminei, ela veio atrás, conversamos, passaram mais alguns dias, o comportamento indiferente permaneceu e então quem pôs fim na relação foi ela.
Recentemente em duas ocasiões, inclusive ontem, ela tentou puxar assunto e apesar de ter mexido comigo me mantive fiel à minha decisão; respondi de forma educada porém firme e sem dar espaço, acho que minha posição ficou clara. Eu não mereço, ninguém merece indiferença!
Honestamente? Quando começa assim, a pessoa está de saco cheio, frustrada, com problemas e resolve descontar justamente naquele que mais está perto, aquele(a) que mais se doa a ela. Afinal, um casal não tem laços sanguíneos, não tem laços genealógicos, não são obrigados a se relacionar, ficam porque escolhem permanecer juntos.
Melhor terminar e seguir frente, esse tipo de comportamento tende a se tornar o padrão quando um dos dois passa a agir assim e o outro simplesmente suporta, a exceção vira regra e depois, sempre que precisar te convencer de algo, será dessa forma a tratativa.
Esse é o meu ponto de vista, difícil, dói, é duro mas infelizmente a indiferença, para mim, é um caminho sem volta.
Essa é uma situação bem chata e incomoda, certamente afeta ambos.
A base de tudo é o diálogo, mas se a pessoa não está disposta a falar, acredito que a melhor coisa é dar o tempo aquela pessoa, porque forçar alguém a falar algo geralmente nunca termina bem.
Mas a maldita da confusão e dúvida que vem a cabeça, nos deixa ansiosos pra saber o que ta acontecendo, e pra isso, tem que ter paciência pra resolver a situação de forma saudável.
Acredito que isso seja válida pra situações onde não se sabe o motivo, como no seu caso.
Agora quando se tem noção do que pode ou do que realmente aconteceu pra ter chegado a esse ponto, uma conversa franca deve ser feita, e então, depois do diálogo, tomar a decisão.
Tentaria entender, talvez a pessoa sofreu alguma desgraça na vida e não quer contar, não tem confiança pra isso.
Eu respeitaria o espaço dela mas também iria tentar ela se abrir e contar o que é...