Há outras maneiras de se pegar certas DSTs, muitas não são transmitidas somente por sexo, havendo outras formas de transmissão pra elas também. Então, se considerarmos que o cara que já transou com muitas só fez sexo seguro e que a virgem em questão se expôs a formas de contágio de DSTs que não o sexo, claro, vai ser a virgem a mais propensa a isso. Mas se considerarmos que a tal virgem, além de nunca ter transado, nunca se expôs a nenhuma outra forma de contágio de DSTs e que o cara em questão só fez sexo desprotegido, este será o mais propenso a ter uma DST. Ou seja, não é tão óbvio quanto parece, não. A gente teria que saber de cada risco que cada um passou em específico, logo não dá pra dizer prontamente.
Dragão-de-komodo ou crocodilo-da-terra (Varanus komodoensis) é uma espécie de lagarto que vive nas ilhas de Komodo, Rinca, Gili Motang, Flores e Sitio Alegre, na Indonésia.[3] Pertence à família de lagartos-monitores Varanidae, e é a maior espécie de lagarto conhecida, chegando a atingir 40 cm de altura e 2–3 m de comprimento e até 166 kg de peso no caso dos maiores indivíduos. O seu tamanho invulgar é atribuído a gigantismo insular, uma vez que não há outros animais carnívoros para preencher o nicho ecológico nas ilhas onde ele vive, e também ao seu baixo metabolismo.[4][5] Como resultado deste gigantismo, estes lagartos, juntamente com as bactérias simbiontes, dominam o ecossistema onde vivem.[6] Apesar dos dragões-de-komodo comerem principalmente carniça, eles também caçam e fazem emboscadas a presas incluindo invertebrados, aves e mamíferos.
Veneno e bactérias
Um dragão-de-komodo a dormir. Note as garras curvadas e compridas, usadas em lutas e na alimentação.
Em finais de 2005, investigadores da Universidade de Melbourne concluiram que o Varanus giganteus, uma outra espécie de monitor, e Agamidae podem ser venenosos. Pensava-se que mordeduras feitas por estes lagartos propiciavam infecções por causa das bactérias presentes na boca dos animais, mas a equipe de pesquisa mostrou que os efeitos imediatos eram causados por envenenamento ligeiro. Mordeduras em dedos de humanos por Varanus varius, um dragão-de-komodo e por um Varanus scalaris foram observadas, e todas produziram resultados semelhantes em humanos: inchaço rápido no espaço de minutos, interrupção localizada da coagulação do sangue, dor fulminante até ao cotovelo, alguns sintomas durando várias horas.[27]
Os dragões-de-komodo possuem também bactérias na sua saliva, das quais foram isoladas mais de 28 estirpes Gram-negativas e 29 Gram-positivas.[28] Estas bactérias provocam septicémia nas suas vítimas; se uma mordidela inicial não matar a presa e ela escapa, irá normalmente sucumbir no espaço de uma sem