anônimo
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21/08/2019 14h16
Nossos vazios são espaços sagrados, se percebidos em paz tornam-se ingredientes de lindas composições.
Como acontece com o poeta, que do vazio, faz poesia, poesia com beleza, poesia com dor.
O artista, criador de mundos, paisagens que nascem do vazio, as sinfonias, fruto do silêncio de alma, o vazio habitado por sons conectados em uma epifania harmonica.
O cientista se cala, se cansa, esquece, esvazia-se e a ideia, como quem aguardava do lado de fora o fim da confusão, sussurra com inspiração.
Respeite seus vazios e não se inquiete com eles. Permita-se contemplá-los sem medo e veja o que acontece. É assim que nascem os universos.