anônimo
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04/05/2016 15h28
tempo é um fragmento do infinito. A eternidade contida em uma capsula dimensional, uma caixa onde existimos.
Nós somos seres do tempo.
Vivemos uma cronologia de experiências e pensamos de forma linear: passado, presente, futuro.
Creio que é por isso que não temos acesso ao que poderíamos chamar de “verdade”, pelo menos não em absoluto.
Nenhum absoluto cabe na gente a não ser que se fragmente (como nós e nossas linguagens).
Logo, toda tentativa de absolutização humana é uma violência contra nossa própria natureza.
O que chamamos de “verdades” são fragmentos, vistos a partir da perspectiva que somos; um ponto em movimento que vê parte do que jamais poderá ser visto na totalidade enquanto existirmos no tempo, fragmento do infinito.